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Em Pauta

Covid persistente, meses arrastando o coronavírus

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/06/2020 08:26
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Centenas de enfermos pelo coronavírus continuam com sintomas próprios da fase aguda da enfermidade depois de dois meses do início da infecção. Continuam com tosse, febre, perda do olfato e do paladar e com problemas respiratórios. . Também há sintomas incomuns: formigamento em distintas partes do corpo, hematomas que aparecem e desaparecem, mucosidade, perda de concentração, chagas....


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Testes muito loucos.

Apesar dos sintomas serem claros, os testes levam médicos e pacientes à loucura. Em poucos dias os resultados podem ser negativos, para em seguida, aparecerem positivos e logo mais serem negativos novamente. Mas há uma característica tranquilizadora: nenhum deles, até o momento, é transmissor do vírus. Não contagiam. Assim, saem dos hospitais e vão viver (mal viver) com suas famílias.


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Déficit de imunidade, estresse emocional?

Ninguém consegue explicar esses casos tão anômalos. Duas vertentes surgiram, ambas rejeitadas pela maioria dos médicos: os casos seriam decorrentes de um déficit de imunidade ou um prolongado estresse emocional pelos dias que ficaram confinados no hospital. O pior é não saber o que ocorre e o mais difícil, conseguir manter o ânimo durante meses. Caminhar alguns metros equivale a quilômetros. Sentem que levam um saco de pedras sobre o peito. Os formigamentos aparecem nas pernas, nos braços, na língua e na face. Ir ao banheiro é um trabalho de Hércules. Há casos em que os pés ficam descamados. Sentem dor de ouvido. Em alguns, os vômitos não desaparecem. É necessária uma atenção integral desses pacientes. Todos os departamentos do hospital devem estar atentos a eles.

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