Eleições: o pragmatismo derrotou a direita e a esquerda
Entre as mudanças da época que agitam o planeta, e não só devido à inteligência artificial, vai abrindo caminho à preferência dos pobres pelas politicas de direita mais que pela esquerda. Essa preferência dos pobres pelas nuvens direitas ficou bem evidenciada na imensa maioria das cidades. Se um dia os ídolos dos mais pobres eram revolucionários da esquerda, hoje as agulhas desse relógio politico mudaram, e quem oferece confiança aos mais desassistidos são os líderes da direita e até os da extrema direita, Pablo Marçal não deixa margem a qualquer duvida.
Bolsonaro e Lula mais recolhidos que tatu no buraco.
Os líderes antagônicos Bolsonaro e Lula, que voltaram a enfrentar-se nas urnas pela conquista das cidades se revelaram prudentes. Perceberam que as areias movediças das ideologias estão novamente mudando e estiveram quase à margem da contenda. Suas vistas estão postas nas presidenciais de 2026. Imaginam um novo embate entre direitas e esquerdas.
Os pobres não querem saber de sindicatos.
Os únicos sindicatos que ainda respiram são os do funcionalismo publico. Mas essa é uma realidade que está na UTI. Respiram por aparelhos e são aparelhados. Os pobres que um dia se entusiasmavam com as palavras de ordem de uma esquerda revolucionária que lhes oferecia o paraíso, hoje não querem fazer parte do exercito de trabalhadores sob os clássicos padrões do passado e as ajudas dos sindicatos. Querem ser eles pequenos empreendedores, na busca de uma independência econômica e ideológica.
Resultados revelam pragmatismo.
Com raras exceções, o que vimos foi o eleitor buscar por soluções para sua vida. Os discursos ideológicos mais ferrenhos quase de nada serviram. O duelo ideológico, repetindo as eleições passadas, ocorreu em pouquíssimas cidades. Buscaram algo mais pragmático. O incendiário Bolsonaro e o fogoso Lula perderam chamas. Sim, o conservadorismo venceu, mas é um novo mundo conservador, menos ideológico e mais voltado a resolver os graves e eternos problemas da população.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.