Síndrome bunda de escritório: o trabalho nos ata a cadeira
Em média, passamos sentados mais de cinco horas e meia diárias. Uma cifra provavelmente maior para quem desempenha um trabalho em escritório que implica estar à frente de um computador. Este sedentarismo tem consequências diretas sobre nosso corpo e afeta de forma negativa a saúde muscular. A inatividade prolongada leva a uma diminuição da massa muscular. Isso significa, a longo prazo, perda da força e da resistência muscular.
A bunda como uma central muscular.
É fundamental recordar que os humanos, ao longo da evolução, só conseguiram correr devido à bunda. Os músculos que compõem essa parte do corpo humano funcionam como uma especie de central muscular. A perda de massa muscular dos glúteos leva a alguns desequilíbrios, por exemplo, na zona dorsal ou lombar, que passa a viver em constante tensão.
Síndrome da amnésia glútea.
O diário “The New YorK Times” trouxe, há poucos dias, um aprofundamento dessa questão. Denomina de “síndrome da amnésia glútea” ou “síndrome do traseiro morto”, um dos efeitos derivados de passar sentados boa parte de nosso dia a dia. Ao sentarmos, explica o mais famoso jornal do mundo, os glúteos estão em posição de estiramento e se isso se mantém de forma prolongada, o músculo pode chegar a esquecer sua ativação posterior, daí o nome de “amnésia glútea” ou “traseiro morto”.
Nos mantém em pé.
A região glútea se divide em três partes: glúteo maior, médio e menor, todos eles com funções compartilhadas e especificas tão importantes como nos ajudar a ficar em pé. O sedentarismo que nos prende a uma cadeira, com escassos movimentos, debilita a firmeza dos músculos glúteos, sobretudo nos glúteos médios, responsável de mover e fazer rodar o fêmur ou de cuidar da articulação da pélvis. Bem simples: o traseiro morto, causado pela bunda na cadeira por longo tempo, levará a dores no fêmur, na pélvis e nas costas. Tire a bunda da cadeira ou pague com dores atrozes.