Advogado espera quase 3h e é impedido de sacar benefício de cliente
Mesmo com procuração pública, advogado alega que teve o saque negado pela instituição nesta terça-feira
Depois de 2 horas e 50 minutos de espera, o advogado Rafael Pereira da Silva, 33 anos, ainda foi impedido de sacar o benefício de uma cliente que representa, mesmo tendo em mãos uma procuração pública dando o direito de efetuar o serviço no Banco Mercantil do Brasil. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (6) e chegou ao Campo Grande News pelo Direto das Ruas.
Conforme Rafael, a cliente mora em Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, e ele é o responsável pelo inventário da idosa de 66 anos. Rafael chegou na agência, localizada no Bairro Coronel Antonino, por volta das 11h41 desta terça e foi atendido por volta das 14h30, quando foi impedido de realizar o saque da pensão por morte deixada pelo filho da idosa.
“Eu usei essa mesma procuração há umas semanas para fazer o saque do Fundo de Garantia do filho dela que faleceu e hoje não deixaram. Alegaram que eu não estava listado como advogado dela no INSS, mas eu tenho a procuração. O documento reconhecido de que sou representante dela para fazer esses saques”, disse Rafael.
Além disso, o advogado alega que ficou no banco por quase 3 horas esperando por atendimento, contrariando a determinação da Lei Estadual n° 2.085/2000, que obriga as instituições bancárias e financeiras que operam em Mato Grosso do Sul a prestar o atendimento à população no espaço de tempo de no máximo 15 minutos.
"Eles não me deram resposta. Negaram me dar um comprovante. Irei entrar com uma ação, isso é um absurdo", desabafou o advogado.
Ao Campo Grande News, o Banco Mercantil do Brasil explicou que o pagamento de benefício, neste caso, é feito apenas mediante cadastro de procuração no sistema do INSS. "Como não havia o registro do documento, o funcionário do Banco abriu uma demanda junto ao sistema, sendo necessário aguardar a análise do Instituto para liberação do recurso – o que não ocorreu até o horário informado pelo cliente", disse em nota.
O banco alegou também que chegou a solicitar prioridade no atendimento e que seguiu todo o procedimento exigido pelo INSS para garantir mais segurança aos segurados e dependentes.
* Matéria editada para acréscimo de resposta.
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