Galhos de árvore tomam conta de fiação e moradores pedem remoção
Idoso diz que não há como caminhar nem pela calçada por conta do tronco e raizes
Com receio de que árvores caiam sobre as casas, moradores aguardam há dois anos aprovação da prefeitura para removerem as plantas. Jorge Ribeiro, de 62 anos, conta que quando chegou ao Bairro Jardim Autonomista, há 10 anos, as árvores já estavam muito grandes.
As três plantas que têm preocupado os moradores, ficam na Rua José Nolasco de Sena Filho. Em vídeo recebido pelo Campo Grande News, é possível ver que as árvores possuem galhos grandes, que chegam à rede elétrica, e raízes que se espalharam por toda a calçada.
“Moro na frente delas e estou sendo prejudicado, porque coloquei placa solar e elas fazem muita sombra. Antes eram quatro, mas uma morreu e as três estão crescendo. Se elas caírem vão destruir pelo menos três casas”, afirma.
No Google Street View, é possível acompanhar a situação das árvores ao longo de três anos, em 2011, 2019 e 2023. Em todos os anos, as plantas estão com galhos que ultrapassam a altura do poste de iluminação pública. Em 2019, uma das árvores está totalmente seca.
“Moro aqui há dez anos e quando cheguei elas já estavam grandes. Na calçada, onde elas estão, não dá para passar, os galhos caem na rua e quando passa caminhão alto eles ficam enganchados. Os galhos também ficam pegando na fiação e direto a Energisa tem que vir e podar eles”, contou.
Em setembro de 2022, a vizinha de Jorge realizou a solicitação da remoção das árvores, mas Jorge relata que até agora não receberam nenhum parecer da Prefeitura de Campo Grande.
“Não dá para continuar assim, porque está oferecendo perigo há pelo menos três casas. O nosso receio é que ela caia, quando vem chuva e vento forte elas balançam muito”, disse Jorge.
Para a reportagem, a Energisa informou que enviará uma equipe no local para verificar a situação. "A poda é responsabilidade da prefeitura de cada município. Vale salientar que as solicitações devem ser encaminhadas direto para o Poder Público. Em caso de risco a segurança, o órgão pode solicitar o serviço para a concessionária", encerra a nota
O Campo Grande News também procurou a Semadur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana) para falar sobre essa situação, mas até o momento não recebeu retorno algum.
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