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Economia

Movimentação em shoppings começa tranquila na véspera do Dia dos Namorados

Após susto de fechamento, comerciantes esperam que as vendas aumentem durante final de semana

Jhefferson Gamarra, Bruna Marques e Alana Portela | 11/06/2021 13:16
Corredor do Shopping Campo Grande com pouca movimentação nesta sexta-feira (Foto: Henrique Kawaminami)
Corredor do Shopping Campo Grande com pouca movimentação nesta sexta-feira (Foto: Henrique Kawaminami)

Sem o corre-corre habitual, a sexta-feira (11) que antecede o dia dos namorados começou de forma tranquila nos shoppings de Campo Grande. Apesar do pouco movimento nas primeiras horas de abertura, os lojistas estão esperançosos com um aumento no fluxo de vendas, principalmente após o recuo do governo do estado nas medidas restritivas para conter o avanço da pandemia da covid-19.

Paula Vitória, consultora de vendas em uma loja de maquiagens do shopping (Foto: Henrique Kawaminami)
Paula Vitória, consultora de vendas em uma loja de maquiagens do shopping (Foto: Henrique Kawaminami)

“Estamos com uma expectativa bem alta, no dia das mães as vendas foram boas espero que no dia dos namorados também seja, pois para o nosso segmento são datas muito importantes, depois disso só no natal pra ter um movimento bom.  Mesmo que venha o lockdown ainda temos o final de semana pra vender e estamos com bastante procura, ontem pela possibilidade de fechamento o shopping ficou lotado com muita gente procurando presentes”, relatou Paula Vitória Ferreira, consultora de vendas em uma loja de maquiagem do Shopping Campo Grande.

Mesmo com o movimento tímido nas primeiras horas de abertura, Thais Silva, gerente há 7 anos em uma loja de roupas no Shopping Campo Grande, também mantém alta a expectativa de lucro para o dia dos namorados. “A expectativa é das melhores, esse mês começamos muito bem e as vendas estão superando o esperado, acredito que de hoje para amanhã aumentem em 70%”, resume a gerente.

Comparado com 2019, ano que antecedeu a pandemia da covid-19 no Brasil, as vendas no dia dos namorados caíram drasticamente. Mesmo assim os comerciantes esperam um aquecimento nas vendas durante o final de semana.

Anny Polidorio, proprietária de uma loja de roupas há 25 anos no shopping espera um aumento nas vendas (Foto: Henrique Kawaminami)
Anny Polidorio, proprietária de uma loja de roupas há 25 anos no shopping espera um aumento nas vendas (Foto: Henrique Kawaminami)

“Esse decreto deu uma derrubada no povo, a semana está bem tranquila a expectativa é de melhoras hoje e amanhã estamos crendo nisso. Eu sou otimista então penso que vai melhorar, roupa bonita e preço bom eu tenho então é entregar nas mãos de deus”, afirma Anny Polidorio, proprietária de uma loja de roupas, há 25 anos.

No Shopping Norte Sul Plaza, a movimentação também estava tímida. Na tentativa de dar um “boom” nas vendas, a organização do local desenvolveu algumas ações para facilitar a relação entre os consumidores e lojistas, como assistente de compras, site que direciona o cliente direto para o WhatsApp da loja escolhida e até mesmo drive-thru de produtos.

Corredores do Shopping Norte Sul Plaza praticamente vazios no início desta sexta-feira (Foto: Alana Portela)
Corredores do Shopping Norte Sul Plaza praticamente vazios no início desta sexta-feira (Foto: Alana Portela)

Apesar das facilidades, alguns vendedores são enfáticos ao afirmar que a expectativa de aumentar as vendas foi por água abaixo em uma das melhores datas do ano para o comércio.

“Geralmente as quintas, sextas e sábados nosso movimento melhora, mas ontem foi ruim pois todos estão assustados com essa situação. Infelizmente perdemos o dia dos namorados e acho que vai ser pior que em 2020. Se movimento diminui, cai também a comissão”, lamenta a vendedora Sarah Martins, de 23 anos.

Itamar Maciel, 58 anos, instalou uma feira de livros no Shopping Norte Sul Plaza um pouco antes da pandemia chegar ao Brasil e viu as vendas diminuírem rapidamente. “Antes da pandemia vendia muito mais, porque as pessoas frequentavam o shopping, hoje diminuiu muito. Estamos no risco extremo da covid, todos tem que fazer sua parte, precisamos respeitar para melhorar. Temos nosso delivery, mas mesmo assim fechamento afeta 90% das vendas”, diz.

Itamar Maciel relata uma diminuição de 90% nas vendas durante a pandemia (Foto: Alana Portela)
Itamar Maciel relata uma diminuição de 90% nas vendas durante a pandemia (Foto: Alana Portela)


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