Número de empresas ativas em MS cresceu 33% em 10 anos
Estado se destacou com o 7º menor percentual de empresas saindo do mercado
No cenário empresarial de Mato Grosso do Sul, um estudo demográfico divulgado nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela números positivos. Entre 2011 e 2021, o Estado apresentou um crescimento substancial de 33% no número de empresas ativas.
O saldo entre as empresas que ingressaram no mercado e aquelas que encerraram suas operações permaneceu positivo em 2021, com um excedente de mais de 5.000 empresas. Além disso, os salários e outras remunerações aumentaram consideravelmente, contribuindo para um panorama econômico mais robusto.
Em 2021, o Cempre (Cadastro Central de Empresas) contabilizou 73.350 empresas ativas em Mato Grosso do Sul, empregando um total de 431.695 pessoas. Esse número representou um aumento significativo em comparação com 2011, quando havia 58.860 empresas ativas e 362.838 pessoas ocupadas. Outro destaque do estudo foi a taxa de sobrevivência das empresas no estado, que alcançou 82,3% em 2021, superando as taxas de 2020 e 2011.
O saldo entre as empresas que entraram no mercado e aquelas que encerraram suas atividades permaneceu positivo em 2021, com 5.054 novas empresas ingressando. O Estado se destacou com o sétimo menor percentual de empresas saindo do mercado no país, demonstrando estabilidade e crescimento no setor empresarial.
Além disso, os salários e outras remunerações nas unidades locais de empresas de alto crescimento atingiram um total de R$ 1,2 bilhão em 2021, representando um aumento de 21% em relação ao ano anterior. Os setores que mais contribuíram para esse aumento incluem o Comércio, a Indústria de Transformação e a Agricultura, que juntos responderam por mais de 62,3% dos salários no estado.
Apesar do crescimento, Mato Grosso do Sul ficou na 18ª posição no ranking nacional de salários e remunerações. O salário médio mensal no Estado foi de R$ 2.463,08, classificando-o em 10º lugar entre as demais unidades da federação. São Paulo liderou o ranking com R$ 3.901,51, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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