Na maior escola municipal, 1º dia de aula tem despedida que emociona marmanjos
Mães e avós relatam coração batendo forte e ansiedade para a estreia dos mais novos no 1º ano
Levar a neta para a primeiro dia na escola faz o coração de Maria Francisca, 61, bater mais rápido nesta manhã de segunda-feira (10). A menina irá começar o primeiro ano do ensino fundamental na Escola Padre Tomaz Ghirardelli, que fica no Bairro Lageado, em Campo Grande, e é a maior da rede municipal.
RESUMO
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O primeiro dia de aula na Escola Padre Tomaz Ghirardelli, a maior da rede municipal de Campo Grande, foi marcado por emoções para adultos e crianças. Maria Francisca, 61, estava ansiosa ao levar a neta para o 1º ano do Ensino Fundamental. Karina Vilaixa, 38, também estava nervosa ao deixar a filha na escola, mas confiante na instituição. Ionei de Oliveira, 50, comemorou o retorno da filha de 14 anos às aulas, mas lamentou a falta de vaga em creche para a neta de 2 anos. A Defensoria Pública tenta resolver o problema de vagas em creches. Este ano, uma nova lei federal proíbe o uso de celulares nas escolas, reforçando regras já existentes.
A movimentação nas ruas próximas estava grande antes dos portões abrirem, às 6h50, mas o trânsito estava organizado. Adultos e crianças acordaram cedo para o dia mais esperado por ambos, depois de cerca de dois meses de férias escolares.
"A ansiedade e a expectativa estão altas. Agora, é voltar à rotina no trabalho e acompanhar minha netinha na escola", disse Maria.
Nervoso - Já o coração da fiscal de higienização hospitalar Karina Vilaixa, 38, está "nervoso". A filha começa também o 1º ano na escola.
"Ela está animada para começar as aulas. Meu coração está nervoso, mas a gente tem que confiar na escola, nos estudos. Essa escola é bem falada, monitorada, e isso é muito importante para a gente poder trabalhar tranquilo", comentou a mãe.
Não tem creche - Para a cuidadora de idosos Ionei de Oliveira, 50, o primeiro dia mistura emoções. É de alegria e alívio pela filha que está começando o 9º ano e lamentação pela neta de 2 anos, que não conseguiu vaga em uma Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil).
"Muito bom a volta às aulas. Minha filha de 14 está começando o 9º ano e agora eu posso ficar tranquila para fazer minhas coisas. Agora, está difícil para a minha neta. Está faltando vaga em creche", falou.
A Defensoria Pública Estadual tenta intervir no problema. No último sábado (8), realizou um mutirão para atender 260 famílias que não conseguiram vagas para as crianças de até 4 anos ou que precisavam transferi-las para um local mais próximo de suas residências.
Entre o final do ano passado e este, a Prefeitura de Campo Grande anunciou a retomada de obras de três creches que estavam paradas, como uma das medidas para melhorar a oferta de vagas na Capital.
Celular - Novidade este ano é a vigência da lei federal que proíbe o uso de celular ou outros dispositivos eletrônicos enquanto o estudante estiver dentro da escola.
Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), os aparelhos já eram proibidos nos locais. No entanto, as regras existentes serão aperfeiçoadas quando resoluções guiando a proibição forem publicadas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Estadual de Educação.
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