Maioria defende que jogo do bicho tem de ser “lacrado” em Campo Grande
Força tarefa comandada pelo Garras em conjunto com o Gaeco está nas ruas com Operação Black Cat
Desde quarta-feira (23), força-tarefa comandada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) fechou pelo menos 100 pontos de apostas em Campo Grande.
Nesta sexta-feira (25) o Campo Grande News indagou, na enquete do dia, se os leitores concordam ou não que jogo do bicho tem de ser lacrado na Capital.
De acordo com o Gaeco, o foco principal da Operação Black Cat, quarta fase da Omertà, é juntar provas para evidenciar ligação entre exploração da loteria ilegal e organização criminosa alvo das primeiras fases da Omertà.
Entre opiniões variadas, 65% dos leitores acreditam que os pontos de apostas da loteria ilegal deve ser fechada Campo Grande. Contra a presença ativa do jogo, Gabriel Hirata Menezes diz que não deve existir nem mesmo o pensamento sobre liberação, “agora crime tem interpretação? Jogo de azar é crime”.
Pensando por outro lado, Francisco Diogo diz que não vê problema em jogo do bicho.
“Tem que liberar sim, (lacrar) tira o emprego de muita gente. Ninguém é obrigado a jogar. Joga quem quer”, argumenta.
Seguindo o pensamento sobre jogos, Valdir Rodrigues comenta que em caso de fechar a loteria irregular, a regular também deverá ser encerrada, “as lotéricas, mega-sena, são a mesma coisa”.
Nesta quinta-feira (24), o Campo Grande News publicou matéria sobre como além de surpresa, o jogo do bicho fechado gerou queixas diante das bancas lacradas. Perto de uma banca na Avenida Rachel de Queiroz, no Aero Rancho, um comerciante contou que muita gente procura o local, já gerando estranhamento sobre a opção estar lacrada.