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Mesmo com cesta básica cara, 68% não trocam prato feito por salgado

Campo Grande está entre as cinco capitais com cesta básica mais cara no País

Idaicy Solano | 23/03/2023 07:52
Mesmo com cesta básica cara, 68% não trocam prato feito por salgado
Clietes fazem compras no supermercado Fort Atacadista, em Campo Grande. (Foto: Arquivo Campo Grande News)

A enquete do Campo Grande News desta quarta-feira (22) perguntou aos leitores se eles precisaram trocar o prato de comida por salgado para economizar no fim do mês. A maioria, 68%, respondeu que não e 32% disseram que sim.

A auxiliar de serviços gerais Raquel Gonçalves, de 24 anos, conta que recebe cerca R$ 500 de vale-alimentação e não consegue manter uma alimentação saudável o mês inteiro com o valor.  "Acho isso um absurdo. A gente deixa de viver e passa a sobreviver. Agora às vezes não consigo fazer uma refeição completa".

De acordo com auxiliar de limpeza, de 48 anos, que preferiu não se identificar, o vale-refeição não dura para todo o mês. “O meu serve para refeição e mercado. Se fosse almoçar no centro ia todo o dinheiro, por isso que o pessoal come salgado, para economizar no vale-refeição”.

A cesta básica vendida em Campo Grande continua entre as cinco mais caras em comparação com as capitais brasileiras, mesmo com a queda de 3,12% registrada em fevereiro. Os dados são da pesquisa mais recente divulgada pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Produtos – A batata é o alimento que apresentou retração mais expressiva de preços, de 21,24%, em Campo Grande. Em janeiro, o preço médio registrado foi de R$ 6,59 o quilo; em fevereiro caiu para R$ 5,19.

O quilo do tomate registrou queda de 18,63%; óleo de soja (-4,63%); carne bovina (-2,02%); café em pó (-0,67%); açúcar cristal (-1,02%). Em relação a 12 meses, o açúcar teve queda de (-11,70%); café em pó (-4,68%); carne bovina (-4,27%) e óleo de soja (-10,60%).

A farinha de trigo aumentou 1,24%; feijão carioquinha teve alta de 2,82%; manteiga (2,03%); arroz agulhinha (1,98%); e pão francês (0,88%). O preço médio do feijão carioquinha passou de R$ 7,38 em fevereiro de 2022 para R$ 9,17 no mesmo mês de 2023.

Mesmo com cesta básica cara, 68% não trocam prato feito por salgado


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