Candidato único, Cezário é eleito em votação secreta para 7º mandato
Francisco Cezário de Oliveira foi eleito de forma unanime e "secreta" na tarde desta quarta-feira (30) para seu sétimo mandato a frente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), agora válido até abril de 2019. Ele foi candidato único. Lembrando que o mandato referente a esta eleição será de 2015 à 2019. Ele está no cargo desde 1989.
A votação aconteceu no hotel Grand Park, em Campo Grande e contou com a presença dos vices, dirigentes e presidentes de clubes do Estado. Entre a maioria dos discursos, o tom é de transparência e o mais repetido, de que o futebol do Estado vai evoluir e mudar e para isso diz se espelhar no vizinho Mato Grosso.
“Esta reeleição é o reconhecimento do meu trabalho ao longo dos anos. Esta relação família com o futebol precisa ter continuidade, também das parcerias, como do Governo do Estado e da TV”, discursou Cezário.
“Temos que fazer como fizeram no Mato Grosso, conseguir apoio da iniciativa privada e também fazer promoções como de notas fiscais, para levar mais torcedores ao estádio”, completa o presidente. De acordo com o presidente, o trabalho que está sendo feito será para preparar o terreno para os próximos presidentes ou mesmo os vices.
Análise – Francisco diz não receber o reconhecimento dos alguns torcedores e pessoas próximas a modalidade, mas crê que em seus mandatos foram fundamentais para o crescimento no Estado. “Muitos desconhecem, mas somos responsáveis pelo fortalecimento do futebol no Interior”, ressalta.
Cezário crê que 2014 está sendo o melhor ano das suas gestões. Ele faz o calculo através do número de transmissões. “Com certeza é um ano diferenciado, lembrar que começamos com seis transmissões, depois 12, agora este ano foram 20. Seguindo o estatuto bonitinho, então é de se celebrar”, diferencia.
Eleição - Para alguém poder ser adversário de Francisco, teria que se inscrever até cinco dias antes da assembleia, ou seja, até a última sexta-feira (25). Ainda eram necessários assinaturas de dez clubes profissionais ou amadores, e no mínimo três ligas municipais filiadas, com direito a voto. E claro constar o todos os nome do presidente, vice-presidentes executivos, membros efetivos e suplentes do conselho fiscal.
Possíveis candidatos jogaram o boné há muito tempo por acharem difícil cumprir todos os quesitos exigidos. Nomes como Toni Vieira, Amarildo Carvalho e Coquinho foram cogitados e logo descartados.