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Assembleia avalia "clique-denúncia" de proteção a animais

Marta Ferreira | 10/04/2021 07:00
Gatos abandonados em residência, situação que está entre as que serviço de denúncia virtual proposto quer combater. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Gatos abandonados em residência, situação que está entre as que serviço de denúncia virtual proposto quer combater. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Clique e denuncie - Começou a tramitar na Assembleia Legislativa projeto de lei do deputado estadual Lucas de Lima (Solidariedade) prevendo a  criação de canal na internet para denúncias, atendimentos e outros serviços relativos a maus-tratos contra bichos.  Pelo projeto, o link será direto com a Polícia Civil.

Mais específico - O médico veterinário e também deputado estadual Marcio Fernandes (MDB) apresentou outra proposta voltada para a causa animal. A intenção é proibir tatuagens e colocação de piercings em animais com fins estéticos no âmbito de Mato Grosso do Sul.

De longe- Começou a funcionar na noite de quarta-feira (07) o painel eletrônico do vacinômetro” na sede da Fiems (Federação da Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). A ferramenta divulgar diariamente os dados de imunizados contra a covid-19.

Visibilidade - Os dados serão atualizados sempre às 19h e poderão ser vistos a distância razoável, já que o painel fica no topo do prédio da Federação, localizado na Avenida Afonso Pena. Usualmente, são exibidas ali a temperatura e a hora do dia.

Em vão – Depois de conseguir coletar assinaturas suficientes para apresentar projeto de emenda impositiva para votação na Câmara Municipal, o vereador João César Mato Grosso (PSDB) fez um churrasco para os colegas na residência dele. No entanto, a matéria foi rejeitada durante a votação no Plenário nesta quinta-feira (8).

Do baú – Chateado com a rejeição da proposta, que poderia facilitar os planos de Mattogrosso para criação de projeto social voltado ao karatê no Bairro Tiradentes, o parlamentar fez questão de se pronunciar contra os colegas e causou mal estar na Câmara ao justificar que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) tinha feito a mesma proposta quando era deputado estadual.

Fechou mal– Nos bastidores, a conversa é que Mattogrosso “saiu” brigado com os colegas antes mesmo de assumir o cargo no governo estadual. Ele vai assumir a Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura, de olho  já em 2022, e na disputa por uma vaga de deputado estadual.

Legislação eleitoral – Se for mesmo candidato, o vereador terá de voltar a conviver com os colegas da Câmara. Para disputar uma cadeira em 2022, Mattogrosso precisa reasssumir o mandato de vereador seis meses antes das eleições do ano que vem.

Recorde ruim - Um ano depois do início da pandemia de covid-19, a grande quantidade de moções de pesar apresentadas na Câmara Municipal assusta. Vereador por três mandados, Otávio Trad (PSD) comentou que as mortes em consequência do contágio pelo novo coronavírus levaram até a Casa um cenário desolador e sem precedentes. “Nunca antes apresentamos tantas moções de pesar”, considerou.

Reflexo – A falta de medicamentos psiquiátricos na rede pública, em Campo Grande, tem efeito devastador no tratamento de quem não tem condições de comprar os produtos, testemunhou à coluna profissional que lida de perto com a situação. A leitura é de que, sem o remédio disponível, aumenta o abandono do acompanhamento médico e o retorno demora meses, piorando o quadro.

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