Deputado quer autoridades fazendo exame toxicológico
Toxicológico para autoridades - Projeto apresentado pelo deputado estadual João Henrique Catan (PL) dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de exames toxicológicos para agentes políticos estaduais e municipais no Estado de Mato Grosso do Sul. Se aprovado, governadores, secretários estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e deputados estaduais terão que realizar o teste periodicamente a cada dois anos para comprovar que estão ‘limpos’ de entorpecentes.
Sob suspeita - O exame poderá ser repetido sempre que houver suspeita fundamentada de uso de substâncias que possam comprometer o desempenho das funções. “Estes exames toxicológicos para agentes políticos surgem como uma prática importante para assegurar que aqueles que ocupam cargos públicos estejam aptos para desempenhar suas funções de maneira responsável”, esclareceu.
Transparência - A outra proposta de Catan apresentada nesta terça-feira (10) prevê a transparência e a publicidade de informações relativas aos agentes públicos, cujas contas foram declaradas irregulares junto ao Tribunal de Contas e aos respectivos Poderes Legislativos.
Boa-fé - “A finalidade é colocar em prática os princípios da boa-fé, da moralidade e da publicidade administrativa por meio do que a transparência proporcionará para sociedade sul-mato-grossense, que terá a possibilidade de acessar digitalmente o ‘Portal Público do Julgamento das Contas’ de cada agente político, gestor e ex-gestor público”, explicou o parlamentar.
Fundersul - Deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD) apresentou projeto de lei que acrescenta novas regras ao Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul). O parlamentar diz que pretende auxiliar o governo do Estado com o projeto de concessão de rodovias estaduais, ferrovias e trechos de rodovias federais, no intuito de viabilizar maior participação do Estado de Mato Grosso do Sul, junto ao setor privado, com a finalidade de tornar as concessões mais atrativas e competitivas.
Rádio Corredor - Há dias, nos bastidores, as fofocas são de que o governador Eduardo Riedel (PSDB) vai mexer no primeiro escalão com força e até o secretário de Segurança Pública, Antônio Videira corre risco de cair. Desde a semana passada a pergunta é feita a Riedel, sempre com a mesma resposta: "Não vou comentar especulações".
2 x 0 - O chefe do Executivo estadual nem sabia o horário do jogo da seleção brasileira, por conta da agenda lotada dos últimos dias, mas ele mostrou estar otimista com o time. Apostou no placar de 2 x 0 contra o Paraguai, com gols de Rodrygo e Vini Jr. Nesta ordem.
Condenada - A prefeita de Jardim, Clediane Matzembaker (PP), foi condenada pela juíza Mylena Machado Mescouto Fialho, da 22ª Zona Eleitoral, por veicular propaganda institucional durante o período proibido em razão das eleições de 2024. A prefeita não retirou as publicidades das redes sociais, que deveriam ter sido removidas três meses antes do início da campanha. Como consequência, ela foi multada em R$ 30 mil e enfrenta o risco de ter sua candidatura cassada.
Dispensa – A menos de uma semana do julgamento de Jamil Name Filho pela execução de Marcel Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, a equipe que defende o réu teve mudanças. Eugênio Malavasi, advogado de São Paulo (SP) que chamou a atenção pelos tons elevados de voz e os gestos teatrais durante júri que condenou Jamilzinho no ano passado, foi demitido. Nesta terça-feira (10), ele renunciou formalmente ao poder de representar o acusado, “a pedido do irmão do peticionário”, conforme justificado no processo.
Reforços – Permanece no comando do time defensivo o ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Nefi Cordeiro. Recentemente, ele convocou reforços em Mato Grosso do Sul e nomeou o criminalista Pedro Paulo Sperb Wanderley para estar no plenário do Tribunal do Júri na próxima semana.