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Réu na Omertà, suplente volta a ser vereador nesta quinta

Marta Ferreira | 14/04/2021 06:00

Roupa pronta - Está tudo certo para Ademir Santana (PSDB) assumir no lugar de João César Mattogrosso no dia 15 de abril (quinta-feira) na Câmara de Vereadores de Campo Grande. O suplente já separou o terno para retornar à Casa, uma vez que o colega vai assumir a secretaria de Estado de Cidadania e Cultura nesta semana.

Réu – Ademir é acusado, em ação que corre na 2ª Vara Criminal de Campo Grande, de envolvimento com esquema de agiotagem e extorsão, investigado pela operação Omertá. Ele já apresentou defesa no processo criminal. O político foi alvo de busca e apreensão da operação em outubro do ano passado, quando tentava renovar sua vaga de vereador. Sem votos suficientes, ficou na "fila" e agora retorna à casa, graças a mudanças no secretariado municipal.

Ironias– Por falar em Omertà, a decisão do governo do Estado de promover de uma vez 32 delegados - que ganharam esse direito na Justiça - colocou no “mesmo bolo”, investigador e investigado pela força-tarefa contra o crime organizado. Márcio Shiro Obara, réu em consequência da apuração, e Carlos Delano, integrante da força-tarefa, mudaram de status funcional no mesmo dia, passando a ser da classe especial da Polícia Civil.

Ações diferentes -Embora tenham saído juntas, as promoções referem-se a disputas judiciais distintas. Ao todo, foram 13 decretos para atender determinações do Judiciário. A maior parte foram ações individuais, caso de Obara. Delano, por sua vez, foi à Justiça com outros seis delegados, sendo acatado o argumento de já terem direito à elevação na carreira desde 2019.

Apelação – Está pautado para a sessão de quinta-feira o julgamento na 3ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) de recurso da defesa do “Pedreiro Assassino”, Cleber de Souza Carvalo, 43 anos, contra sentença que o mandou a júri pelo assassinato do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos. Os advogados tentam, pelo menos, retirar as qualificadoras do crime, apontadas pelo trabalho policial, pela acusação da promotoria e pelo juiz do caso.

 Se cuidando - O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) tem evitado participar de agendas presencialmente. Ele relatou que está fazendo o máximo  possível de sua suas atividades de forma virtual. Nem mesmo a presença do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em Brasília (DF) tirou o parlamentar do isolamento nesta terça-feira (12).

Nem vem – Aliado desde sempre do presidente Jair Bolsonaro, o deputado estadual Carlos David (sem partido), está se preparando para discutir estratégias para 2022 com o líder político. Antes mesmo do encontro já foi definido que não haverá espaço para ‘caronistas’ no ano que vem.

Punição - Davi apresentou nesta terça-feira (13) o projeto de lei  estabelecendo penalidades administrativas aos agentes públicos que cometerem atos de corrupção e improbidade envolvendo recursos e bens destinados ao enfrentamento de pandemias, epidemias e calamidade pública. A proposta prevê aplicação de multa administrativa não inferior a 1 mil e não superior a 10 mil Uferms (Unidades Fiscais Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul)

Pós-covid – Também em relação aos efeitos da pandemia, Renato Câmara (MDB) sugeriu a criação de programa de reabilitação para atender os pacientes que superam os efeitos do novo coronavírus, mas ainda guardam reflexos. O parlamentar acredita que Estado e municípios devem unir forças para disponibilizar equipes especializadas compostas por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos, nutricionistas e psicólogos para atender essas pessoas.

Nova frente – Requerimento de Rinaldo Modesto (PSDB) defende a criação da Frente Parlamentar em Apoio aos Consórcios Municipais durante a sessão desta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa.  Com cinco consórcios no Estado, a ideia manifestada é de debater, propor e apoiar projetos para incentivar cada vez mais municípios a se organizarem em consórcios públicos.

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