Simone perde campo no MDB para disputa de 2022
Jogo virou? - A situação está se complicando para a senadora Simone Tebet dentro do MDB. Depois de ter se negado a disputar o governo do Estado em 2018, "quando a sigla mais precisou", segundo a leitora de colegas da legenda, agora é ela que pode ser descartada nas próximas eleições. Com seu último ano no mandato, a vaga dela no Senado, que será aberta, pode servir de moeda de troca na formação da coligação do partido.
Sonho - Internamente, andrezistas acreditam na hipótese de o ex-governador e ex-prefeito de Campo Grande por duas gestões voltar ao poder e ter como nome para o Senado a ministra da Agricultura, Teresa Cristina (DEM). André Puccinelli foi padrinho político de Teresa e hoje ela é um dos nomes principais do governo de Jair Bolsonaro.
Desidratou - Enquanto isso, Simone Tebet tem visto seu tamanho político ser reduzido. Vale lembrar o abandono, sozinha, na disputa recente pelo comando do Senado. Ela diz que já está sendo convidada por outras legendas.
Herança – A emedebista, no entanto, ainda mantém seu discurso anotando a importância do MDB. Faz isso até em respeito à memória do pai, Ramez Tebet, nos quadros da legenda desde os primeiros tempos.
Efeito Páscoa - Parlamentares mostraram nas redes sociais uma série de ações de bondade durante o fim de semana da Páscoa. O vereador Ademar Junior (PSD), o Coringa, entregou banca de doces para Sabiá, conhecido personagem, das ruas da cidade. No outro dia, distribuiu ovos de Páscoa a pessoas que vivem pelo Centro.
Exposição – Coringa não deixou de registar em vídeo a ação. Aparece em pé, com uma pessoa deitada à qual entrega o doce típico da época. Não é possível entender se o homem está dormindo ou sob efeito de drogas ou álcool.
Cantoria - A deputada federal Rose Modesto (PSDB) decidiu fazer postagem musical. Pegou seu violão e entoou louvor sobre o renascimento de Jesus Cristo.
Trocas - A exoneração de secretários e nomeações de novos nomes, já citados pela coluna, deve ocorrer ainda nesta semana na prefeitura de Campo Grande. A previsão é que as mudanças nas pastas municipais sejam consolidadas antes da do vereador João César Mattogrosso (PSDB) para secretaria especial do governo do Estado, como está sendo cogitado.
Ancestrais – Pesquisadores da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) estão chegando a uma conclusão que já era suspeitada, de que grupos indígenas das Américas tem parentes ancestrais em habitantes da Oceania. A indicação está sendo levantada por estudo genômico, em resumo do DNA, dessas populações.
Por aqui – A descoberta é de resquícios desse parentesco distante com povos como os aborígines da Austrália e os nativos da Nova Guiné em tribos presentes numa região que vai da costa do Pacífico a Mato Grosso do Sul, os guarani-kaiowás. Eles estão presentes em toda a faixa sul do estado, e volta e meia são notícia por causa do conflito agrário envolvendo terras ocupadas ancestralmente.