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Comportamento

Após 25 anos como doador, vida de Luiz dependeu de sangue ao se acidentar

Família do sargento da Polícia Militar, conhecido como Messias, realiza campanha para repor estoque do Hemosul

Por Clara Farias | 29/01/2025 13:55
Após 25 anos como doador, vida de Luiz dependeu de sangue ao se acidentar
Sargento da Polícia Militar, Luiz Carlos Santos Messias doando sangue (Foto: Arquivo Pessoal)

Muitos se tornam doadores voluntários de sangue pelo medo do amanhã, afinal, nunca se sabe quando acontecerá um acidente ou uma doença grave será descoberta e necessária a transfusão de sangue. O sargento da Polícia Militar, Luiz Carlos Santos Messias, 57 anos, se tornou doador há mais de 25 anos com o intuito de fazer o bem. Neste ano, o sargento sofreu um acidente de moto e se deparou com a necessidade da transfusão.

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O sargento da Polícia Militar, Luiz Carlos Santos Messias, doador de sangue há 25 anos, precisou de uma transfusão após um acidente de moto que causou hemorragia interna. Sua filha, Larissa, organiza uma campanha de doação para o Hemosul em agradecimento. O estoque de sangue está crítico, especialmente para os tipos O- e B-. Doadores devem ter entre 16 e 69 anos e pesar mais de 51 kg. A campanha "Solidariedade Não Tira Férias" busca aumentar as doações.

A filha de Luiz, Larissa Lopes Messias, de 28 anos, contou ao Campo Grande News que o pai voltava do trabalho pela Avenida Mato Grosso no dia 21 deste mês, quando sofreu um acidente de moto. Com o impacto, houve rompimento do baço e ocasionou uma hemorragia interna. O sargento precisou ser internado, e às pressas foi realizada uma cirurgia de emergência.

Após a cirurgia, o sargento precisou receber uma bolsa de sangue. "Graças a Deus tinha disponível no banco de sangue e ele foi atendido. Devido à emergência na ocasião, se não tivesse disponível, eu não sei o que seria. Anteriormente nunca precisou, o susto foi grande, mas hoje está mais tranquilo", contou Larissa.

Ela relata, também, que o pai é doador voluntário e sempre participa das campanhas de doação de sangue. Como forma de agradecimento à vida e saúde do pai, Larissa está organizando uma campanha para ajudar o banco de sangue do Hemosul. "Hoje ele se recupera bem, teve alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), e vai ficar em observação mais uns dias até ter alta", explicou a filha.

Conforme Larissa, há uma lista na recepção do Hemosul que será utilizada para agradecimentos depois da campanha, que vai até o dia 31 deste mês. "Ele recebeu oração de muita gente, fizeram um terço aqui no hospital, inclusive", finalizou ela.

Após 25 anos como doador, vida de Luiz dependeu de sangue ao se acidentar
Estoque virtual do Hemosul (Foto: Reprodução)

Estoque crítico - Dados do painel virtual do Hemosul mostram que a tipagem O- está em estado crítico. As tipagens O+ e B- também estão precisando de doações para repor o estoque.

Serviço - Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos. Em caso de menores de idade, é necessário estar acompanhado do responsável legal. A primeira doação pode ser feita somente até os 60 anos de idade. Em Mato Grosso do Sul, os doadores precisam ter 51 kg ou mais.

Na Capital, o Hemosul da Avenida Fernando Corrêa da Costa, funciona das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 12h no sábado. É possível doar também no ponto de coleta da Santa Casa, das 7h às 12h, de segunda a sexta-feira, e no Hospital Regional. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-1500 ou (67) 98163-1547.

A campanha "Solidariedade Não Tira Férias" é realizada pelo Campo Grande News em parceria com o Instituto Sangue Bom.

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