Polliana perdeu o medo da agulha para doar sangue pela primeira vez
Seguindo o exemplo do pai, que é doador há décadas, a estudante passou cinco anos esperando o momento ideal
Aos 21 anos, a estudante Polliana Passos Barbosa, perdeu o medo da agulha para se tornar doadora voluntária de sangue em Campo Grande. A jovem contou ao Campo Grande News que sempre sentiu a vontade de "fazer o bem" após ver a experiência do pai como doador.
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Polliana Passos Barbosa, de 21 anos, superou seu medo de agulhas para doar sangue em Campo Grande. Inspirada pelo pai doador, ela tentou doar aos 16 anos, mas não conseguiu devido ao peso e, posteriormente, ao medo. Após várias tentativas frustradas, incluindo uma em um evento com seu time de futebol, Polliana finalmente doou sangue, com o apoio de um técnico de hemoterapia, descrevendo a experiência como mais tranquila do que esperava. Sua doação é particularmente importante, considerando o estoque crítico de sangue tipo O- no Hemosul.
Ela ainda relata que, ao completar 16 anos, tentou se tornar doadora, mas não pôde devido à pesagem. "Eu tinha 48 quilos na época, aí passei a fazer academia, mudei a alimentação e consegui ganhar peso", contou a estudante. Pouco tempo depois, ela tentou doar novamente, acompanhada da mãe, mas não conseguiu devido ao medo da agulha.
Anos se passaram, e novamente a oportunidade de doar sangue "bateu a porta". Corinthiana "roxa", Polliana foi até ao Hemosul do Centro, localizado na Avenida Fernando Correa da Costa, com os torcedores da Pavilhão 9, no dia 4 de maio de 2024. Nesta data, apesar de ter o peso adequado, também não conseguiu doar.
No dia 21 deste mês, a estudante tomou a iniciativa de ir sozinha enfrentar o medo de infância. "Eu sempre tive esse medo, quando eu era criança tinham que me segurar. Eu fui crescendo e eu ficava um pouco ansiosa, mas ainda ia. Quando vi meu pai ajudando, vindo doar para alguém especifico, eu pensei 'se eu puder, quero ajudar também'", lembrou ela.
Enquanto realizava a doação, o técnico de hemoterapia, Edson da Silva, acalmava Polliana. O procedimento durou pouco menos de 15 minutos, e segundo a estudante, foi tranquilo. "Achei que ia ser pior, quando a gente vê o tamanho da agulha assusta. Mas não doeu tanto e foi bem rapidinho", finalizou ela.
Há mais de uma semana, o estoque virtual do Hemosul mostra que a tipagem O- está em estado crítico nos bancos da rede. A tipagem O+ está em 70%, enquanto que a B- está em 88%.
Serviço - Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos. Em caso de menores de idade, é necessário estar acompanhado do responsável legal. A primeira doação pode ser feita somente até os 60 anos de idade. Em Mato Grosso do Sul, os doadores precisam ter 51 kg ou mais.
Na Capital, o Hemosul da Avenida Fernando Corrêa da Costa, funciona das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 12h no sábado. É possível doar também no ponto de coleta da Santa Casa, das 7h às 12h, de segunda a sexta-feira, e no Hospital Regional. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-1500 ou (67) 98163-1547.
A campanha "Solidariedade Não Tira Férias" é realizada pelo Campo Grande News em parceria com o Instituto Sangue Bom.
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