Sem muitas novidades, diferenciais de novo shopping são Zara, UCI e Saraiva
Não há muito no Shopping Bosque dos Ipês do que ainda não foi visto em Campo Grande. As marcas são as mesmas dos outros dois principais concorrentes, mas há exceções importantes: a Zara, o cinema UCI e a livraria Saraiva.
Com a propaganda de mais 3 milhões de itens à venda, a livraria é enorme, inclusive com um café para prender a clientela entre uma leitura e uma compra. Ainda na parte "cult", o cinema também é um diferencial, mas só será inaugurado daqui 10 dias, informa o superintendente do Bosque dos Ipês, Murilo Loureiro.
"Serão 6 salas e uma estrutura completamente diferente", garante. Será um pouco menor que os outros cinemas da cidade, já que o Cinemark tem 9 e o Cinépolis 7 salas, mas com algumas vantagens, como o ticket família, com desconto para quem for em peso à sessão. O pacote custa R$ 45,00 para dois adultos e duas crianças até 12 anos.
Em outras cidades, o valor normal do UCI é de R$ 8,00 na “Segunda Mania”. De terça a quinta o ingresso custa até 17h R$ 14,00 e após sobe para R$ 16,00. Sextas, sábados, domingos e feriados, até às 15h custa R$ 17,00 e depois desse horário vai para R$ 20,00.
Moda - Sobre a grifes, o consultor de moda Luiz Gugliatto diz que não esperava muitas transformações em Campo Grande. "Já temos as principais marcas aqui, o que não temos, são as 'gringas' que no Brasil só se instalam em grandes centros, metrópoles".
A expectativa da mulherada era pela europeia Zara, que deixa fashionistas de olhos brilhando. A marca chega colorida, com a coleção Primavera/Verão de moda masculina, feminina e infantil. Como em outros locais do País a Zara ainda está em liquidação de inverno, as peças aparecem primeiro na araras em Campo Grande.
Há muito azul e tons flúor, em vestidos longos, curtos de corte assimétricos, short saia, macacão e pantalonas mais curtas que as usuais. Outra tendência presente é o jeans, em modelagens que vão além da camisa e da calça.
Para quem ainda não conhece, a rede tem o conceito fast fashion, mas não tem nada em comum com outras grandes lojas como Riachuelo e Renner, a começar pelos preços.
Há muitas peças de alfaiataria, também tendências que só agora começam a surgir no Brasil. Outra diferença é que ao invés dos 3 tamanhos básicos (P,M,G), as roupas são divididas em 5 (XS, S, M, L, XL).
Um vestido pode custar mais de R$ 300,00, mas também há saia de R$ 69,00, mesmo preço de um short infantil para menina.
Os sapatos e bolsas são mais baratos que em locais como Anita e Arezzo, custam entre R$ 159,00 e R$ 220,00. Uma vantagem é a rotatividade de peças. Duas vezes por semana são expostas novidades.
Duas vezes por ano há liquidações grandes na rede, mas a inauguração não reserva nenhuma boa surpresa aos clientes. Não haverá campanha especial de abertura e o parcelamento das compras é feito, no máximo, em 3 vezes no cartão.
Não é permitida qualquer foto no interior da Zara, mas leitores que já passaram na manhã de hoje pela loja enviaram imagens e ajudam o Lado B a mostrar como são as coisas lá dentro.
"Adorei as peças em azul e jeans. O problema é que antes comprava na Zara em São Paulo e chegava aqui era novidade, agora todo mundo vai ter", brinca a universitária Venise Tramas, de 24 anos.
Já Sueli e a filha Taiane descobriram a marca hoje. "Tudo é muito lindo, são roupas que nunca vi por aqui, sofisticadas", resumiu a mãe.