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Diversão

Convênio libera R$ 700 mil para corredor gastronômico na Tia Eva

Projeto foi aprovado em março pela Câmara Municipal e recebeu verba de emenda parlamentar para a comunidade

Por Silvia Frias | 23/12/2024 09:15
De cima, o projeto apresentado para criação do corredor (Foto/Reprodução)
De cima, o projeto apresentado para criação do corredor (Foto/Reprodução)

A Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste) liberou R$ 700 mil para projeto de criação de corredor gastronômico, turístico e cultural na Comunidade Quilombola Tia Eva, em Campo Grande. Outros R$ 20 mil serão repassados, em contrapartida, pela prefeitura.

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A Sudeco liberou R$ 700 mil, com contrapartida de R$ 20 mil da prefeitura, para a criação de um corredor gastronômico, turístico e cultural na Comunidade Quilombola Tia Eva, em Campo Grande. O projeto, aprovado em 2023 e com emenda impositiva da senadora Tereza Cristina, prevê melhorias de infraestrutura, incluindo a revitalização da Igreja São Benedito, tombada pelo patrimônio histórico. O valor total do projeto é de aproximadamente R$ 3,6 milhões, e abrange obras de drenagem, pavimentação, mobiliário e outros aspectos, apesar de alguns atrasos e pendências legais.

Os R$ 700 mil fazem parte de emenda impositiva da senadora Tereza Cristina (PP), repassados por meio da Sudeco. O convênio com os valores foi publicado hoje, no Diário Oficial da União, sendo válido de 19 de dezembro deste ano a 19 de dezembro de 2027.

O projeto da criação do corredor gastronômico foi elaborado com participação da comunidade, sendo apresentado na Câmara Municipal de Campo Grande pelo vereador Ronilço Guerreiro. A votação foi realizada em 2023 e sancionada em março daquele ano, sem regulamentação, que ainda depende do Poder Executivo.

Em março de 2024, foi aprovada a emenda impositiva, agora, liberada por meio do convênio divulgado no Diário Oficial.

Entre as ideias do projeto, a de valorizar estética da comunidade (Foto/Reprodução)
Entre as ideias do projeto, a de valorizar estética da comunidade (Foto/Reprodução)

O corredor gastronômico, conforme projeto aprovado, objetiva preservar o trânsito de veículos e pedestres, harmonia estética, sinalização indicativa dos estabelecimentos e oferecer apresentação musical e artística, em geral.

O último valor total do orçamento divulgado é de aproximadamente R$ 3,6 milhões para várias obras como drenagem, pavimentação asfáltica, mobília, infraestrutura, entre outros aspectos. Um dos projetos de revitalização em vista é a da Igreja São Benedito, erguida em 1919, tombada pelo patrimônio histórico e que foi interditada pela Defesa Civil de Campo Grande no dia 8 de maio deste ano.

No dia 10 de maio, a 26ª promotoria do Meio Ambiente do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entrou com ação contra Prefeitura de Campo Grande e Fundação de Cultura para obrigar a execução de reparos nos danos do imóvel. O processo ainda não teve resolução final e o último encaminhamento, de outubro deste ano, é a mudança para segundo núcleo de Justiça.

Corredor pretende preservar a identidade cultural da comunidade (Foto/Reprodução)
Corredor pretende preservar a identidade cultural da comunidade (Foto/Reprodução)

O vereador Ronilço Guerreiro diz que a licitação deve ser aberta logo no início de 2025 para iniciar as obras necessárias. Sobre a interdição da igreja, explicou que havia pendências burocráticas de licenciamento e que, atualmente, o projeto de revitalização está na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Em 2021, o Lado B publicou o projeto que aguarda pelo início das obras. Entre as principais mudanças estão o restauro completo da parte interna (incluindo do telhado), além da inclusão de um novo altar para abrigar e evidenciar a estatueta de São Benedito.

Em 2022, a Fundação de Cultura havia divulgado que o Governo do Estado investiria R$ 450 mil para as obras, mas até o momento, a execução não teve início.

Trecho do relatório que determinou a interdição da Igreja São Benedito, em maio deste ano (Foto/Reprodução)
Trecho do relatório que determinou a interdição da Igreja São Benedito, em maio deste ano (Foto/Reprodução)

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