Megaestrutura fica de lado e quando dupla vê o público, cai no choro e agradece
A megaestrutura, de mais de R$ 1 milhão, preparada para a gravação ficou para trás. A entrada com direito a show pirotécnico e fogos também. Depois da primeira música, a dupla pareceu cair em si e chorando agradeceu ao público. “Vocês não têm ideia do que estão proporcionando para a gente. Obrigada de coração”, tentou dizer Mariano. A voz quase não saiu.
O agradecimento mostra além da humildade que a dupla ainda mantém, a surpresa de ver um gramado que perdeu o verde em meio a tanta gente. Os gritos histéricos das fãs, a estrutura que vinha de baixo para cima, incluindo um helicóptero e o sentimento de Munhoz e Mariano levaram o público às lágrimas.
Durante a tarde, antes que a dupla chegasse ao Parque das Nações Indígenas, a aparição deste mesmo público ainda era tímida. Pelo local, apenas pequenas panelinhas, até que passado das 16h, o alvoroço começou. De longe, quem olhava pela entrada da avenida Afonso Pena tinha a sensação de estar acompanhando um formigueiro, de tantos pés ansiosos pelo show.
A escolha por Campo Grande e pelo Parque das Nações como cenário para a gravação, a dupla mesmo explica “porque aqui é a nossa casa e o parque é o melhor lugar para o pôr-do-sol”. Simpáticos ao natural, sem precisar forçar nada, os dois atenderam toda a imprensa antes do trabalho da gravação começar.
Mariano toma a dianteira e responde primeiro, mas o companheiro Munhoz não passa despercebido. Questionados sobre o local de lançamento do DVD, já que na maioria dos casos, a divulgação do trabalho ocorre de lá para cá, ou seja, primeiro fora do Estado para depois chegar a Campo Grande, ele responde que o lançamento será em todo país.
A dupla que desponta para o sucesso com o segundo DVD na bagagem em seis anos de trabalho ainda mora em Campo Grande, pelo menos por enquanto.
O convite para as participações de Fred e Gustavo, João Neto e Frederico e Maria Cecília e Rodolfo veio da amizade com os colegas de cantoria. “São irmãos nossos, começamos juntos na música”, explica Mariano.
Os minutos vão passando, mas o nervosismo não toma conta dos dois. Pelo menos eles não transpareceram, mesmo considerando o peso da responsabilidade do projeto.
“O segundo DVD é mais importante que o primeiro e o nosso primeiro foi muito abençoado, bem aceito. Então existe a pressão para este e a responsabilidade aumenta para que o segundo seja muito melhor que o primeiro”, confessa a dupla que tem aos pés uma estrutura para não deixar falhar.
