ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Games

Conheça detalhes e curiosidades sobre o primeiro game da série Street Fighter

Watcher Hein | 15/06/2018 16:05
Jogávamos apenas com a dupla Ryu e Ken, enfrentávamos oponentes que mais tarde se tornariam icônicos como Sagat e Birdie.
Jogávamos apenas com a dupla Ryu e Ken, enfrentávamos oponentes que mais tarde se tornariam icônicos como Sagat e Birdie.

Criado pela Capcom, mais precisamente Takashi Nishiyama e Hiroshi Matsumoto, Street Fighter é um jogo de luta que junta todas as mudanças significativas da época: barras de energia para cada lutador, antagonistas, além de cada lutador ter seu próprio tema. Ele estava bem longe do que viria a se tornar, mas estava no caminho certo.

Sua jogabilidade hoje em dia é considerada sofrível, mas durante seus primeiros dias, não havia muito com o que se comparar. Jogávamos apenas com a dupla Ryu e Ken, enfrentávamos oponentes que mais tarde se tornariam icônicos como Sagat e Birdie. Os golpes especiais do seu lutador, apesar de existir o comando para executá-lo, saiam mais por sorte do que habilidade.

O game já tinha combos, porém a CPU era mais eficiente em utilizá-los do que seu personagem. Chamou a atenção pelas primeiras máquinas a qual se utilizavam botões pressionados por pancadas, literalmente, assim como os antigos Arcades da década de 20, 30. Por motivos óbvios, eventualmente foram substituídos por seis botões que mais tarde seriam uma referência na indústria, assim como o próximo título da franquia.

Os golpes especiais do seu lutador, apesar de existir o comando para executá-lo, saiam mais por sorte do que habilidade.
Os golpes especiais do seu lutador, apesar de existir o comando para executá-lo, saiam mais por sorte do que habilidade.
O gabinete Arcade do primeiro Street Fighter.
O gabinete Arcade do primeiro Street Fighter.

StreetFighter teve conversões para computadores caseiros como o Commodore 64, ZXSpectrum, Amstrad CPC, DOS, Amiga e AtariST. Foram distribuídos na Europa pela U.S.Gold e desenvolvidos pela Tiertex. Ganhou ports para MS-DOS, além de fazer parte de coletâneas para Windows (Capcom Arcadehits vol.1), Playstation 2 (Capcom classics collectionvol.2) e PSP (Capcom classics collection remixed). O melhor port é a versão para PC Engine/Turbografx a qual as músicas são todas remasterizadas.

Recentemente foi lançado como parte do pacote de jogos da coletânea Street Fighter 30th Anniversary Collection para Playstation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

Curiosidades - A Tiertex fez sua própria continuação de Street Fighter 1 chamada Human Killing Machine que teve versões para todos os computadores da época, menos o DOS. O jogo em si é horrível, em todos os sentidos.

A Capcom trabalhou em conjunto com a Atari no design do gabinete.
No cenário do lutador Birdie, na parede está pichado o nome Blii Cravens, que foi uma homenagem ao próprio que era vice-presidente de vendas e marketing da Capcom USA, falecido em 2007.

Um dos criadores do jogo, Takashi Nishiyama disse que a inspiração para a magia Hadouken veio do anime Space Battleship Yamato a qual existia no anime um míssil chamado Hadouho.

Após terminar Street Fighter 1, Takashi Nishiyama e Hiroshi Matsumoto deixaram a Capcom e entraram na SNK aonde trabalharam na empresa até seu fechamento em 6 de março de 2000. Depois fundaram juntos a empresa Dimps a qual é responsável por muitos jogos como a franquia Dragon Ball Budokai, The Rumble Fish (Arcade), Sonic Advance (GBA), Colors, até o retorno para sua própria obra em 2008 com Street Fighter 4, Super Street Fighter 4 e 3D (Nintendo 3DS), até o mais recente Street Fighter 5 em 2016.

Conheça o Video Game Data Base, o museu virtual brasileiro dos videogames.

Conheça detalhes e curiosidades sobre o primeiro game da série Street Fighter
Nos siga no Google Notícias