Defesa nomeia general para comandar operações da Força Nacional no Pantanal
Ministério da Defesa também publicou instruções que regulam a permanência temporária das Forças Armadas
O Ministério da Defesa nomeou general para comandar as operações no Pantanal. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (28).
O general de Exército, Luiz Fernando Estorrilho Baganha, foi designado para exercer a função de comandante do Comando Operacional Conjunto Pantanal II, para atuação das Forças Armadas no emprego temporário em atividades de apoio logístico às ações de combate aos incêndios florestais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Na noite de quinta-feira (27), 40 homens do Rio Grande do Sul, que integram a Força Nacional chegaram em Corumbá, município que fica a 418 quilômetros de Campo Grande. Outros 42 bombeiros também estão para chegar do Distrito Federal.
O Ministério da Defesa também publicou anexo que regula a permanência temporária das Forças Armadas no local.
Uma das determinações é a ativação do Comando Operacional Conjunto Pantanal II para atuar nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul atingidos pelos incêndios.
Também foi pedido para que a Marinha; Exército; Aeronáutica; indiquem um oficial-general para ser comandante.
Para todos foi solicitado condições de disponibilizar recursos operacionais e logísticos ao Comando Operacional Conjunto ativado; indicar representantes da Força para comporem o Estado-Maior do Comando Operacional Conjunto ativado; e informar ao Comando Operacional Conjunto ativado as necessidades de recursos financeiros para o planejamento e execução das ações determinadas.
Ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas também foi pedido para que encaminhe ao comandante do Comando Operacional Conjunto as Instruções de Emprego das Forças Armadas; para que mantenha ligação com as autoridades federais envolvidas com as ações de apoio logístico; mantenha o acompanhamento permanente da operação e informe ao Ministro de Estado da Defesa o andamento das ações; e que encaminhe à Secretaria-geral do Ministério da Defesa as necessidades de recursos financeiros exigidos para a operação.
Ao secretário-geral do Ministério da Defesa foi pedido que envide esforços para realizar as gestões necessárias para prover os recursos financeiros à operação; apoiar a operação com o fornecimento de imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicações, por intermédio do Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia; e apoiar a coordenação do emprego e a atuação dos profissionais de assistência social das Forças Armadas em situação de emergência.
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