Pluma de fumaça segue no céu, mas qualidade do ar é boa na Capital
Professor explica que índice é pior quando massa cinzenta é mais densa na superfície da atmosfera
Pluma de fumaça emitida por queimadas continua sendo carregada pelos ventos até Campo Grande. Quem comemorou a volta do céu azul quando a umidade e chuvas trazidas por uma frente fria chegaram à Capital, na última semana, reparou que ele está acinzentado novamente nesta segunda-feira (23).
Mesmo nessas condições, a qualidade do ar não caiu. Os índices registrados no fim de semana e hoje são classificados como bons, embora já próximos de moderados, segundo a Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Coordenador da estação, o professor Widinei Alves explica que a qualidade do ar tende a ficar pior quando a pluma de fumaça é mais densa na superfície da atmosfera.
"Como ela vem de regiões distantes, uma boa parte da fumaça fica na parte superior da atmosfera", ele continua. É por isso que as medições feitas com imagens de satélite não são confiáveis quanto à presença de fumaça, materiais poluentes e poeira, destaca o professor.
Onde está o fogo - Até a noite deste domingo (22), três focos de incêndio florestais eram combatidos pelo Corpo de Bombeiros no Estado, mas no Pantanal de Paiaguás, Albuquerque e Cipolândia.
Entre o domingo e esta segunda-feira, a maioria dos focos detectados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) estava na Bolívia, na Amazônia e em Mato Grosso.
Mato Grosso do Sul tem quantidade menor em comparação aos citados. Há 32 sinais de calor identificados, que não necessariamente são incêndios.
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