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Meio Ambiente

Produção de mel afetada pelos incêndios de 2020 voltam só este ano no Pantanal

Porém, com novos focos de incêndio e seca severa, produção se vê ameaçada novamente

Por Lucas Mamédio | 26/07/2024 18:18
Produtor de mel manejando abelhas na Serra do Amolar  (Foto: Victor Sanches/Ecoa)
Produtor de mel manejando abelhas na Serra do Amolar (Foto: Victor Sanches/Ecoa)

Propagandeado como  “mais puro do mundo",o mel produzido na Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá, às margens do Rio Paraguai, só voltou a ser produzido em 2024. A produção estava interrompida desde 2020, ano dos grande incêndios na região. Ou seja, foram necessários três anos para os produtores se recuperarem.

Segundo a Ecoa, os incêndios de 2020 no Pantanal e a seca impossibilitaram a produção de mel na Serra do Amolar e reduziram drasticamente a produção no Pantanal do Miranda (MS). As chamas afetaram a fauna e a flora e, consequentemente as abelhas e sua sobrevivência.

No Centro de Processamento da Ecoa no Porto Amolar, a produção chegou a cerca de 60 quilos, somados ao mel que a própria Ecoa produziu. São 3 os núcleos de produção: Paraguai Mirim, Ilha Baguari e porto Amolar.

Porém, segundo a própria Ecoa, por conta dos novos focos de incêndio, a produção este ano já acontece sob novo risco.

Potes do "mel mais puro do mundo" produzido na Serra do Amolar (Foto: Divulgação/Ecoa)
Potes do "mel mais puro do mundo" produzido na Serra do Amolar (Foto: Divulgação/Ecoa)

"São necessárias ações de identificação de riscos, elaboração de aceiros e apoio integral para as brigadas comunitárias", diz trecho de artigo publicado pela Ecoa.

A fama de  “mais puro do mundo”, é porque o mel é produzido em uma região isolada, a centenas de quilômetros das áreas de agricultura com aplicação de agrotóxicos, sendo outro elemento de garantia de qualidade a distância de qualquer núcleo urbano – a região não é alcançada por estradas, somente por barco, pelo rio Paraguai, ou de avião.

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