"É obrigação", diz prefeito sobre reforma na Previdência da Capital
Proposta eleva de 11% para 14% a alíquota para dois mil servidores
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou novamente que precisa mandar o projeto de reforma da Previdência ainda este ano. A medida será analisada na Câmara Municipal, que tem apenas duas sessões antes do recesso parlamentar.
Nesta segunda-feira (18), ocorre uma audiência pública no IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) com servidores, vereadores e representantes da prefeitura. O intuito é apresentar o projeto e discutir os detalhes.
A prefeitura propõe elevar de 11% para 14% a alíquota descontada dos servidores. O acréscimo, no entanto, só antige funcionários que ganham acima do teto do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), que é R$ 5.531, salário que abrange apenas dois mil trabalhadores, conforme o município.
"Do jeito que está (a reforma) é obrigação. Se eu não precisasse mandar, não mandaria. Mas não tem jeito", afirma.
O secretário de Finanças da prefeitura, Pedro Pedrossian Neto, disse anteriormente que o reajuste não causará grande alívio para os cofres municipais, que lida com um deficit de R$ 11 milhões mensais apenas na Previdência.
O acréscimo reduziria em R$ 501 mil. Contudo, também afirmou ser necessário para que a prefeitura antenda à medida provisória do governo federal.