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Política

"Está mais para não do que para sim", diz Mochi sobre disputar o governo

Rumores sobre o nome do presidente da Assembleia Legislativa ganharam força ontem à tarde

Mayara Bueno | 14/08/2018 07:45
Deputado Junior Mochi discursa na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Deputado Junior Mochi discursa na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Victor Chileno/ALMS).

Cogitado para ser o candidato do MDB na disputa pelo Governo de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Junior Mochi (MDB), presidente da Assembleia Legislativa, afirmou que está avaliando as solicitações das lideranças emedebistas, porém tende "mais para não, do que para sim".

"Estou conversando, mas estou avaliando as condições. Não disse nada para ninguém, não disse que seria, ainda não sou. Apenas afirmei que precisaria saber quais as condições".

Os rumores surgiram depois que a senadora Simone Tebet, segunda candidata do MDB, desistiu de tentar o comando do Estado. O partido tem de correr contra o tempo, se quiser manter candidatura própria, uma vez que acaba nesta quarta-feira (dia 15) o período de registro no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral).

Mochi afirma que as lideranças da legenda vão se reunir ao longo desta terça-feira (dia 14) para bater o martelo sobre o rumo do MDB nesta eleição. O que também não está descartado é a indicação do procurador de Justiça, Sérgio Harfouche, então candidato a vice na chapa de Simone, como postulante ao Executivo estadual.

Substituições - Desde o ano passado, o candidato do MDB ao governo era o ex-chefe do Executivo estadual, André Puccinelli. Às vésperas da convenção partidária, a maior liderença emedebista de Mato Grosso do Sul foi presa pela PF (Polícia Federal), em desdobramentos da Operação Lama Asfáltica. O ex-governador está preso há quase um mês, o que fez com que o partido lançasse a senadora como candidata.

Contudo, no domingo (dia 12), a parlamentar comunicou em uma carta que não seria postulante neste eleição. Alegou que, no primeiro momento, aceitou a candidatura levada pela "emoção", já que a solicitação foi do próprio Puccinelli. Porém, motivos pessoais e pedidos familiares, fizeram com que Simone desistisse.

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