Advogado considera "criminoso" o vazamento sobre afastamento de vereadores
O advogado de defesa do presidente em exercício da Câmara Municipal Flávio César (PTdoB) Newley Amarilla disse agora de manhã que o vazamento sobre o pedido de afastamento dos 17 vereadores e a decretação de prisão preventiva do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e do empresário João Alberto Krampe Amorim foi desnecessário e criminoso, “se é que realmente existiu”, ponderou ele, que até o momento não teve nada oficial sobre o assunto.
Para ele, o processo da operação Coffee Break, que investiga a possível compra de vereadores para a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), é público, mas não consta qualquer pedido nos autos. “Entendo que deveria estar disponível a partir do momento que o processo tornou-se público”, questiona o advogado.
Diante do que ele considera apenas boatos, Amarilla diz que não há nada a ser feito. “Tenho que aguardar a oficialização do pedido para poder tomar alguma medida”, explicou ele.
Mesmo com a confirmação do pedido por parte do MPE (Ministério Público Estadual) encaminhado ao desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, relator do processo da operação Coffee Break, o fato de os vereadores ficarem no aguardo da decisão criou um clima de instabilidade política na Câmara de Vereadores, pois os parlamentares estão na insegurança de permanecer em suas atividades normais.
Hoje não teve sessão ordinária na Casa, apenas uma Audiência Pública para apresentação da prestação de contas do segundo quadrimestre de 2015, feita pelo secretário de saúde, Ivandro Fonseca, que aconteceu no Plenarinho durante toda a manhã.