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Política

Após polêmica sobre vaga no TCE, Giroto pede demissão de secretaria

Edivaldo Bitencourt | 19/12/2014 09:11
Giroto pediu exoneração do cargo de secretário de Obras (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
Giroto pediu exoneração do cargo de secretário de Obras (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

Após a polêmica envolvendo a nomeação do novo conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), o deputado federal licenciado Edson Giroto pediu demissão do cargo de secretário estadual de Obras. Ele foi exonerado nesta sexta-feira pelo governador André Puccinelli (PMDB).

Faltando 12 dias para o encerramento do atual mandato, a Secretaria de Transportes e Obras fica sob o comando de Wilson Cabral Tavares, conforme decreto publicado na edição do Diário Oficial do Estado.

A exoneração, que foi a pedido, ocorreu 48 horas após a indicação do deputado estadual Antonio Carlos Arroyo (PR) para a vaga de conselheiro do TCE no lugar de José Ricardo Pereira Cabral. Giroto chegou a ser cotado para a vaga.

“Entre eu e o Arroyo, o governador escolheu o Arroyo”, limitou-se a dizer Giroto, logo após a indicação do deputado ser confirmada pelo secretário estadual da Casa Civil, Carlos Roberto de Marchi, o Neno.

O governador minimizou a crise e frisou que tinha informado Giroto do compromisso de indicar Arroyo para o Tribunal de Contas. No entanto, ele disse que não falou com o então secretário desde a indicação do republicano.

Ontem, o TCE fez uma sessão reservada e anulou a aposentadoria de José Ricardo, o que, teoricamente, inviabiliza a indicação de Arroyo, já que não existe a vaga. No entanto, a Assembleia manteve a indicação e aprovou, por unanimidade, o nome do deputado para a vaga de conselheiro. A questão pode ser decidida na Justiça.

História - Giroto conheceu o atual governador em Paranaíba (MS), de quem se tornou grande amigo, “fiel companheiro” e depois, ainda no primeiro mandato de deputado de André Puccinelli (1997/2000).

Desde então, ele mantiveram a relação de amizade e Giroto ocupou os cargos de secretário de Obras na administração do peemedebista em Campo Grande e no Governo do Estado.

Logo após ser eleito deputado federal, Giroto deixou a Câmara dos Deputados para ajudar na implantação do MS Forte, um pacote de obras de infraestrutura com investimentos de R$ 3,6 bilhões.
Ele deve voltar à Câmara dos Deputados e cumprir o mandato até fevereiro deste ano. A vaga de Giroto era ocupada por Akira Otsubo (PMDB).

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