Com baixa adesão, IBGE busca ajuda de vereadores para divulgar Censo
Presidente da Casa recebeu superintendente do Instituto
Com dificuldade no andamento do Censo 2022, o superintendente regional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mario Alexandre Frazeto, esteve na Câmara Municipal nesta quinta-feira (1°) para pedir ajuda dos vereadores na desmistificação do tema aos cidadãos campo-grandenses. Na Capital, até o momento, 76,64% da população já respondeu ao questionário.
Embora falte pouco menos de um terço para completar 100%, o percentual é considerado baixo, já que a coleta de dados começou em agosto e estava prevista para acabar em outubro. O presidente da Casa de Leis, Carlos Borges (PSB), se comprometeu em auxiliar na questão, principalmente nas regiões em que os recenseadores encontrar maior dificuldade na coleta de informações.
"Esses dados são importantes para a elaboração de políticas públicas da saúde, crescimento econômico e demais áreas. O Governo Federal investe com base nesses dados. É o maior banco de dados do Brasil. Vamos ajudar na divulgação e conscientização da população, especialmente nos condomínios onde, conforme o relato do superintendente regional, os entrevistadores encontraram maior dificuldade para aplicar os questionários", disse.
Em Campo Grande são 1.504 setores censitários que compreendem 916 mil habitantes. Destes, 702 mil já responderam ao Censo. De acordo com Frezato, Mato Grosso do Sul está em 9° lugar no ranking de estados com menor desempenho para coleta de dados. “Por isso, pedimos ajuda da Câmara Municipal para essa conscientização", explicou.
Geral - O problema não se resume somente à Capital ou a Mato Grosso do Sul. Em todo o Brasil houve atraso, tanto que inicialmente o prazo para finalizar as entrevistas seria outubro, foi adiada para o início de dezembro e agora ficou para o final do mês. Ao todo foram entrevistados 63,77% da população brasileira.