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Política

Já no 1º dia de trabalho na Alems, aposentados voltam a reclamar de descontos

Governador de MS, Eduardo Riedel, cumprimentou manifestantes na entrada antes de dar início ao ano legislativo

Por Silvia Frias e Fernanda Palheta | 04/02/2025 09:23
Já no 1º dia de trabalho na Alems, aposentados voltam a reclamar de descontos
Governador do Estado, Eduardo Riedel (de terno, de costas), cumprimenta manifestantes na entrada da Alems (Foto: Marcos Maluf)

Há um ano e oito meses, os servidores aposentados do estado protestam contra desconto de 14% da contribuição previdenciária e, hoje (4), na reabertura dos trabalhos na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), a cena se repetiu. A insistência resultou no agendamento de reunião com o secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha.

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Há um ano e oito meses, servidores aposentados de Mato Grosso do Sul protestam contra o desconto de 14% da contribuição previdenciária. Hoje, na reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa, cerca de 40 aposentados se manifestaram novamente, resultando em uma reunião agendada com o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha. A aposentada Auxiliadora Darc Barbosa, de 68 anos, afirma que os protestos continuarão até a isenção do desconto. Em resposta, o governo estadual alega que a contribuição é necessária para a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário, conforme diretrizes federais.

"Vamos continuar até a derrubada”, disse a aposentada Auxiliadora Darc Barbosa, de 68 anos, uma das articuladoras do protesto.

Nesta manhã, cerca de 40 aposentados foram até a assembleia, munidos com faixas e cartazes para chamarem a atenção do governador do Estado, Eduardo Riedel, que participa da sessão de retorno do ano legislativo.

Já no 1º dia de trabalho na Alems, aposentados voltam a reclamar de descontos
Presidente da Alems, Gerson Claro Dion e outros deputados também cumprimentam aposentados (Foto: Marcos Maluf)

Riedel hasteou a bandeira, cantou o Hino Nacional e depois de fazer a revista da tropa da PM (Polícia Militar), cumprimentou deputados estaduais que estavam na porta da Alems e, acompanhado do presidente da Casa de Leis, Gerson Claro Dino (PP), foi até aos aposentados, que estavam no lado oposto da entrada. Abraçou, falou rapidamente com alguns e, depois, entrou no prédio para participar da sessão no plenário.

Auxiliadora diz que os protestos que estão para completar dois anos vão continuar até que consigam isenção dos 14% de contribuição. “Enquanto isso não acontece, nós temos que estar lutando, conversando com o governador, conversando com os deputados”.

Ao longo desse tempo, os deputados estaduais participaram das negociações com governo, que resultou na aprovação da Lei 178/2024, que isentou aposentados e pensionistas portadores de comorbidades da contribuição previdenciária de 14%. A lei foi sancionada em setembro do ano passado.

“A gente vai negociando pouco a pouco para poder chegar no patamar que nós queremos, que é a derrubada dos 14%”, prometeu Auxiliadora.

Em respostas anteriores, o governo de MS justifica a manutenção do índice, que o percentual é necessário para auxiliar a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário, além de seguir as diretrizes estabelecidas pela legislação federal.

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