Eleitores querem punição a candidato que fizer Fake News, aponta pesquisa
Castigo”mais defendido é o cancelamento da candidatura seguidos de multa em dinheiro
Eleitores querem punições severas para candidatos que praticarem Fake News durante período de campanha para gestão municipal. A afirmação foi extraída da 16ª edição da pesquisa do Observatório Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Os “castigos” mais defendidos são o cancelamento da candidatura. Conforme a pesquisa inédita, eles também apontaram a multa em dinheiro e suspensão da campanha eleitoral como saída para o problema.
As campanhas eleitorais para escolha dos prefeitos terão início no dia 16 de agosto. Antes desse período as propagandas estão proibidas, sob risco de multa para aqueles que fizerem manifestação pública com pedido explícito de voto. O primeiro turno será no dia 6 de outubro e o segundo está marcado para o dia 27 do mesmo mês.
A pesquisa leva em consideração critérios e pensamentos sobre o grau de envolvimento dos brasileiros nas campanhas. Ao todo 85% das pessoas entrevistadas no Centro-Oeste foram favoráveis às punições contra notícias falsas espalhadas pelos candidatos. Para 54% das pessoas ouvidas, o cancelamento da candidatura é a melhor opção.
Já 11% defendem multa em dinheiro; 8% acreditam na suspensão da campanha eleitoral por um período determinado; a mesma porcentagem considera que a propaganda eleitoral deve ser suspensa por completo e 8% pedem apenas uma repreensão pública.
Conforme o levantamento, 73% dos eleitores na região já receberam alguma Fake News durante as campanhas e pretendem ter cuidado com o assunto. Por outro lado, 24% não se preocupam com o tema. Nas eleições passadas os eleitores ressaltaram que se sentiram prejudicados pelas notícias falsas, 34% e 27% já foram excluídos ou bloqueados de grupos WhatsApp. A pesquisa mostra ainda que 52% acham que o cenário será igual neste ano.
Pesquisa - O estudo foi realizado de 4 a 10 de julho pelo IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais). Ao todo, 3 mil pessoas foram entrevistadas e a margem de erro é de 1.8 ponto percentuais. Maioria dos entrevistados foram mulheres, de 25 a 44 anos; 42% possuem ensino médio e 45% ganham até dois salários mínimos.
Acesse o relatório da pesquisa nesse link.
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