Filiação de prefeita ao PP terá participação de lideranças nacionais
Partidos estão movimentando o “xadrez” político para as eleições municipais de 2024
Mal terminou uma eleição e os partidos políticos articulam estratégias para o pleito de 2024, que terá o primeiro turno no dia 6 de outubro. A missão de todas as legendas é filiar novas lideranças para conquistar o maior número de prefeituras e cadeiras nos legislativos municipais em Mato Grosso do Sul.
Nesta quinta-feira (1º), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, deixará o Patriota e migrará para o PP, buscando espaço para disputar a reeleição ao cargo. O ato de filiação contará com a presença de lideranças do partido, como a senadora Tereza Cristina; presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; senador Ciro Nogueira e do presidente da Assembleia Legislativa de MS, Gerson Claro.
“Esta decisão nos dá mais força para obter recursos e aprovar projetos para nossa cidade. Nós temos uma bancada federal de 49 deputados e 6 senadores. Ao todo, são mais de 466 Prefeitos, sendo 23 em Mato Grosso do Sul. O evento será grandioso e marca uma nova história política e administrativa na minha história”, comentou a prefeita Adriane Lopes, que será acompanhada pelo marido, deputado Lídio Lopes na mudança de partido.
Após uma pequena pausa do cotidiano político, o ex-governador Reinaldo Azambuja, que agora exerce o cargo de presidente estadual do PSDB iniciou andanças por Mato Grosso do Sul com a missão garantir a filiação de lideranças para a próxima disputa eleitoral. Recentemente os prefeitos de Miranda, Tacuru e Iguatemi migraram para o ninho tucano. A próxima filiação será a do prefeito de Santa Rita do Pardo, Lucio Roberto Calixto Costa, que deixará o Podemos.
Em Mato Grosso do Sul, o PSDB conta com o governador Eduardo Riedel, três deputados federais, seis deputados estaduais, 40 prefeitos, 15 vice-prefeitos e 243 vereadores. Para 2024 o partido garantiu que o deputado federal Beto Pereira, disputará a prefeitura de Campo Grande.
Além das novas filiações, os partidos políticos também têm outras estratégias no radar. Entre elas, a união de “ex-rivais” como é o caso do MDB, que caminhará ao lado do PSDB em diversos munícipios nas eleições municipais, inclusive em Campo Grande. O partido, que tem entre as lideranças o ex-governador André Puccinelli, o ex-senador Waldemir Moka, e os deputados estaduais Marcio Fernandes, Renato Câmara e Junior Mochi, promoverá na próxima sexta-feira (2), uma eleição para escolha da direção da sigla em Mato Grosso do Sul.
Em um novo momento de protagonismo após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT que na última eleição conquistou duas vagas na Câmara Federal garantiu que vai lançar candidatura própria para prefeitura em todas as cidades possível, inclusive em Campo Grande. De acordo com o deputado Vander Loubet, os diretórios passarão por renovação para filiar novas lideranças, sejam prefeitos, vices, vereadores. Na capital, os cotados para disputar a prefeitura são: Camila Jara, Zeca do PT e o Pedro Kemp.
Também iniciando as articulações para 2024, o Republicanos fará mudanças no diretório estadual e municipal. O deputado estadual Antonio Vaz assumirá o comando da sigla, enquanto o vereador Roberto Santana, o Betinho, será o dirigente do partido em Campo Grande. O ato de troca do comando será realizado nesta sexta-feira (2) e contará com a presença do presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira.