Máscara continuará a ser obrigatória na Capital, diz Marquinhos
Ao abrir reunião com representantes da Saúde, prefeito diz que quer ouvir opiniões sobre flexibilização
Em reunião com representantes da Saúde, no Paço Municipal, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) deixou claro que quem vive em Campo Grande está longe de se ver livre das máscaras. Por enquanto, o uso do acessório de proteção contra o novo coronavírus continuará sendo obrigatório em estabelecimentos comerciais, no transporte coletivo ou qualquer outro espaço, público ou privado, que seja de livre acesso às pessoas.
“O uso da máscara vai continuar na nossa cidade. Não queremos tomar decisões que podem nos levar a perda de entes queridos ou o retorno da pandemia”, afirmou o prefeito durante o encontro com diretores de hospitais e também membros da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.
O primeiro a discursar na reunião, Marquinhos reforçou que o número de internados caiu e o grau de transmissão também, tudo por conta do avanço da vacinação, mas disse que ainda é necessário cautela. O chefe do Executivo municipal afirmou que, contudo, quer ouvir opiniões sobre a possibilidade de flexibilização.
“O objetivo da discussão não é para retirar a obrigatoriedade da máscara, mas sim, medidas para que possamos gradativamente reduzir o uso, de maneira segura”, explicou.
Campo Grande tem hoje 65,29% da população imunizada contra a covid-19 e 77,24% com pelo menos uma dose de vacina no braço.
Confusão – A reunião acontece um dia depois que declaração do presidente do comitê gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) e secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, deixou dúvidas sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras em Mato Grosso do Sul. Riedel usou o termo “recomendação” ao invés de “obrigação” para falar do uso de máscaras, o que deixou muita gente confusa.
Depois, o Governo de Mato Grosso do Sul emitiu comunicado informando que o decreto nº 15.456, de 18 de junho de 2020, continua em vigor. Permanece obrigatório, portanto, o uso de máscaras em ambientes fechados, como shoppings, supermercados, comércios. O decreto também exige que usuários do transporte coletivo estejam com o equipamento de proteção contra o coronavírus.
No Estado, nunca houve exigência para que a população usasse máscaras nas ruas. Não houve, portanto, flexibilização por parte da administração estadual.