ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 29º

Política

Na Câmara, cinco deputados de MS aprovam texto-base da reforma tributária

Parlamentares ainda analisam esta noite destaques feitos ao texto do relator

Gustavo Bonotto e Maristela Brunetto | 06/07/2023 21:04
Deputados na sessão do Plenário desta quinta-feira (6). (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)
Deputados na sessão do Plenário desta quinta-feira (6). (Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)

O texto base da reforma tributária passou no primeiro turno de votação da Câmara com 382 votos favoráveis, uma aprovação até superior ao que esperava o Governo Federal. Os votos contrários somaram 118 e houve, ainda, três abstenções.

Dos oito representantes de Mato Grosso do Sul, cinco votaram sim para os destaques do texto. São eles: Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT).

Vale ressaltar que Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) foram contrários à aprovação do texto.

Finalizada essa análise, os parlamentares ainda analisam esta noite destaques feitos ao texto do relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e levam a matéria para o segundo turno de votação. Após a aprovação, a reforma segue para o Senado.

O texto apresentado simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos.

Segundo o texto, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.

Esta semana, o texto recebeu adaptações após as manifestações de governadores. Alguns temas despertaram preocupação no caso de Mato Grosso do Sul, como a possibilidade de utilizar incentivos fiscais para atrair investimentos e os ressarcimentos para perdas que o Estado venha a ter com a mudança na sistemática de cobrança do imposto que vai substituir o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias).

Novidade em relação a outras versões de reforma, haverá isenção do IBS e da CBS para uma cesta básica nacional de produtos a serem definidos em lei complementar.

Além disso, vários setores contarão com redução de alíquotas em 60% ou 100%, também conforme definido em lei. Entre esses setores estão serviços de educação, saúde, medicamentos e cultura, produtos agropecuários e transporte coletivo de passageiros.

(*) Com informações da Agência Câmara.

Nos siga no Google Notícias