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Política

"Não está nos meus planos", diz Marun sobre ocupar lugar de Jamal nas eleições

"Planejei participar desta campanha apoiando companheiros", completou o ex-ministro da Casa Civil

Adriano Fernandes e Jéssica Benites | 23/08/2022 18:11
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Carlos Marun durante pronunciamento no Senado Federal. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Carlos Marun durante pronunciamento no Senado Federal. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Questionado sobre a eventual possibilidade de se candidatar a deputado federal pelo MDB, ocupando vaga que seria do vereador Jamal Salém (MDB) - que renunciou ao posto após a Procuradoria Regional Eleitoral pedir a sua impugnação - o ex-ministro da Casa Civil, Carlos Marun, disse que uma nova candidatura "não está em seus planos".

"Não está nos meus planos buscar um novo mandato de deputado federal. Se estivesse eu teria sido candidato. Planejei participar desta campanha apoiando companheiros", disse Marun ao ressaltar que, nesta eleição tem se dedicado à coordenação das campanhas dos colegas de parido, Simone Tebet e André Puccineli.

"Já 'liberei' amigos e companheiros para o apoio a outros candidatos e candidatas. Porém, é imprescindível que o MDB dispute com chapa completa esta eleição para a Câmara Federal e para tanto estamos analisando as possibilidades, em função da renúncia de Jamal. Temos opções e sem chapa completa o MDB não vai ficar", finalizou o ex-ministro.

O vereador Jamal Salém (MDB) renunciou à candidatura para deputado federal, após a Procuradoria Regional Eleitoral pedir impugnação de seu registro como postulante sob alegação de ilegibilidade.

Quando era secretário Municipal de Saúde na gestão do ex-prefeito Gilmar Olarte (sem partido), o emedebista teve suas contas julgadas irregulares pelo TCU (Tribunal de Contas da União), apontam os autos.

Ele foi condenado a pagar, juntamente com empresa de equipamentos hospitalares, R$ 616 mil, além de arcar sozinho com multa de R$ 150 mil, por autorizar a realização dos procedimentos necessários para contratação dos serviços de locação solicitados pela Sesau (Secretária Municipal de Saúde) com manifesto sobrepreço dos valores cotados contidos no respectivo pedido de prestação de serviços.

Além disso, autorizou o empenho dos recursos destinados à execução do contrato, assinou e autorizou o pagamento mesmo com aparente superfaturamento. Três dias após o pedido da procuradora o vereador apresentou carta de renúncia no processo de registro de candidatura.

Agora, conforme a juíza Monique Marchioli Leite, o MDB pode apresentar dentro de 10 dias nome substituto para concorrer à Câmara Federal, tendo em vista que o nome do ex-secretário de Saúde havia sido aprovado em convenção partidária. A magistrada determinou também que o vereador, mesmo fora do pleito, apresente prestação de contas referente ao curto período em que participou do processo eleitoral.

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