ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 28º

Política

Prefeito eleito quer saber de Bernal motivos de rescisão e como ficará coleta

Mayara Bueno e Alberto Dias | 29/12/2016 12:10
Prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Assessoria)
Prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Assessoria)

“A cidade não pode sofrer consequência diante de uma decisão unilateral”, disse o prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), em relação ao rompimento do convênio com a CG Solurb. Ele está reunido com o atual chefe do Executivo Municipal, Alcides Bernal (PP), nesta quinta-feira (29), para discutir o assunto.

Ontem (29), Bernal anunciou a anulação do processo licitatório que resultou na contratação da Solurb para os serviços de coleta de lixo, administração dos aterros sanitários e limpeza de ruas em Campo Grande. O motivo seria fraude na licitação.

Segundo Trad, o encontro, marcado pelo atual gestão, é para saber como ficará a coleta de lixo nos próximos meses e descobrir se a Prefeitura se baseou em parecer da Agereg (Agência Municipal de Regulação) para romper o contrato.

“É uma irresponsabilidade romper há três dias do mandato”, reclamou. O prefeito eleito comentou a alegação da empresa de que existe parecer favorável à licitação por parte do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e TCE (Tribunal de Contas de MS).

Outra reclamação de Trad foi por não ter recebido, em momento algum, informação de que a atual administração estava em vias de romper o contrato. “A equipe de transição não foi informada. Deveria informar antes de suspender".

Com o rompimento do contrato, os serviços de rua pela Solurb estão suspensos, sendo realizados a partir de agora por equipes da prefeitura, e a coleta de lixo deve permanecer por no máximo 60 dias, até que o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) possa resolver o problema.

Em 2 de dezembro de 2015 a Polícia Federal entregou um relatório à Prefeitura apontando que as empresas LD Construções e Financial, que compõe o consórcio CG Solurb, não tinham capital social minimo para participar da licitação, que pedia o valor minimo de R$ 53 milhões.

Nos siga no Google Notícias