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Política

Processante trava reforma e novos secretários só saem depois de terça

Lidiane Kober | 29/05/2015 16:18
Líder do prefeito está confiante e aposta que oposição não conseguirá votos suficientes (Foto: Divulgação)
Líder do prefeito está confiante e aposta que oposição não conseguirá votos suficientes (Foto: Divulgação)

O pedido de instalação de Comissão Processante contra o prefeito Gilmar Olarte (PP) travou a reforma do secretariado e os novos nomes do primeiro escalão da prefeitura só devem sair depois da votação, prevista para a sessão de terça-feira (02).

Após a decisão, também deve acabar a indefinição sobre o substituto do vereador Edil Albuquerque (PMDB) na vaga de líder do prefeito na Câmara Municipal.

Até lá, os olhos do executivo estão voltados para manter a base aliada unida no intuito de evitar a abertura da comissão processante, que pode resultar na cassação de Olarte. Para sair do papel, a comissão precisa do apoio de 20 dos 29 vereadores.

Líder do prefeito, Edil está confiante no arquivamento do pedido. Ele acha que a oposição, formada por sete vereadores, não conseguirá aglutinar votos suficientes para instalar a processante.

Entre os independentes, na maioria dos casos, só tem votado com a oposição os vereadores Eduardo Romero (PTdoB) e Carla Stephanini (PMDB).

Apesar de declararem-se neutros, Chiquinhos Telles (PSD) e Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), estão entre os principais defensores de Olarte. Telles, inclusive, é um dos cotados para substituir Edil.

Reforma - Para enxugar despesas na prefeitura, o prefeito estuda transformar quatro pastas em duas. Outra novidade é o convite para Edil voltar à administração no comando da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). A medida abrirá caminho para o suplente e ex-deputado federal, Antônio Cruz (PR), assumir cadeira na Câmara.

Segundo o secretário de Governo e Relações Institucionais, Rodrigo Pimentel, o plano é fundir as fundações municipais de Cultura (Fundac) e a de Esporte (Funesp), além de transformar em uma as secretarias de Receita e de Planejamento, Finanças e Controle.

Com essa mudança, um dos secretários, Ricardo Vieira Dias (Receita) ou André Luiz Scaff (Planejamento), vai perder o cargo. Não está definido qual dos dois vai se transformar em supersecretário.

A reforma também deve acabar com a dupla função de alguns secretários, como Wilson do Prado, que acumula a titularidade da secretaria de Educação e de Administração. Os novos postos devem ser ocupados por gente indicada por aliados de Olarte na Câmara.

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