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Política

Senadora se mantém pré-candidata, mas não define Eduardo Leite como vice

A "terceira via", no entanto, terá apenas um candidato, seja ela ou João Dória (PSDB)

Lucia Morel | 06/04/2022 18:08
Senadora Simone Tebet (União) e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). (Foto: Divulgação assessoria)
Senadora Simone Tebet (União) e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). (Foto: Divulgação assessoria)

Sem bater o martelo sobre se Eduardo Leite (PSDB) será seu vice na candidatura à Presidência da República, a senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (União Brasil) mantém sua pré-candidatura, mas afirmou que o centro democrático – como se define grupo que deve se opor às candidaturas petista e do PL – terá apenas um candidato, seja ela ou João Dória (PSDB), que já se licenciou do cargo de governador do Estado de São Paulo.

Em reunião hoje com o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), além de representantes de seu partido, do Cidadania e do MDB, Tebet reforçou que o encontro não se refere a algum projeto pessoal ou partidário, mas é “a favor do Brasil”.

Leite enfrenta certo abalo junto aos tucanos por também querer ser candidato à presidência, apesar de o partido ter escolhido apoiar Dória. Mesmo assim, Simone ressaltou que o centro democrático – ou terceira via – tem atualmente dois nomes a serem analisados para a presidência da República: o dela e o de Dória.

“Agora, se o processo dentro do PSDB está definido ou não é o partido que deve definir”, disse. Também lembrou que 18 de maio é a data limite para que haja essa definição do grupo entre ela ou o ex-governador de São Paulo.

Ela citou ainda que Leite se colocou como um “soldado da democracia” e que a terceira via terá apenas um candidato para o Planalto. “Ele mostrou que mais que a partidos ou candidatos, ele está pronto para servir qualquer movimento como soldado da democracia”.

Nas redes sociais, Simone ressaltou que "a reconstrução do Brasil passa pela união de forças do centro democrático para acabar com a polarização e combater a fome, a miséria e a desigualdade social. É preciso encontrar um novo caminho, uma via única que traga paz e esperança ao povo brasileiro".

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