Temer é hostilizado e retirado às pressas de local de desabamento em SP
Equipes de segurança precisaram montar uma barreira até o carro usado pelo presidente, como prevenção para possíveis ataques
O presidente Michel Temer precisou ser escoltado e retirado às pressas do local onde um prédio desabou, na madrugada desta terça-feira (1º), em São Paulo (SP), após ser recebido sob protestos por moradores e curiosos que acompanhavam o trabalho das equipes de resgate, na manhã de hoje.
De acordo com informações do portal de notícias do G1, em São Paulo, Temer foi hostilizado ao visitar o local da ocorrência. Equipes de segurança precisaram montar uma barreira até o carro usado pelo presidente, como prevenção para possíveis ataques. Objetos foram arremessados na direção do político.
Antes de deixar o local, o presidente chegou a conversar com a imprensa, e afirmou ter sido necessária sua visita. "Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargo dessas manifestações, porque, afinal, eu estava em São Paulo, e ficaria muito mal eu não comparecer aqui para dar apoio aqueles que perderam suas casas", afirmou.
Temer afirmou ainda que o edifício Wilton Paes de Almeida, na região do Centro da cidade, pertencia à União. O local era ocupado de forma irregular por famílias desabrigadas, sendo a maioria de estrangeiros. "O prédio era da União, e nós não pudemos pedir a reintegração, porque, afinal, gente muito pobre, naturalmente, uma situação um pouco difícil. Mas agora serão tomadas providências para dar assistência", ressaltou.
Cerca de 248 pessoas estavam no prédio no momento em que o fogo começou. De acordo com moradores, as chamas tiveram início por volta de 1h30, no 5º andar do edifício, se espalhando rapidamente. Até o momento, não há um balanço oficial de feridos ou vítimas.