Três políticos de MS estarão ao lado de Bolsonaro amanhã, em Brasília

Três políticos com mandato de Mato Grosso do Sul estarão com o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) amanhã (07), na manifestação do Dia da Independência, em Brasília. São eles a senadora Soraya Thronicke (PSL), o deputado estadual Carlos Alberto David (sem partido) e o vereador Alírio Villasanti (PSL).

Desde a semana passada, a reportagem do Campo Grande News tenta levantar com todos os políticos da esfera federal, estadual e da Capital, qual o posicionamento em relação ao dia 7 de setembro.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) confirmaram que estarão fora das ruas, mas garantiram o direito dos seus servidores de liberdade de expressão.

Bancada federal – Apenas Soraya confirmou presença nas manifestações. A senadora Simone Tebet (MDB) disse que não participará dos protestos. Já o senador Nelsinho Trad (PSD), ainda não havia se posicionado até o fechamento desta matéria.

O irmão dele, deputado federal Fábio Trad (PSD) disse que ficará ausente para trabalhar. “Não vou, porque faço manifestação na Câmara todas as sessões. Estarei trabalhando no feriado, porque na quarta haverá votação do Código Eleitoral com mais de 900 artigos.”

Luiz Ovando (PSL) confirmou participação na manifestação de Campo Grande pró-Bolsonaro. Já Vander Loubet (PT) estará no Grito dos Excluídos, na Capital, no período da tarde. O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) ainda não definiu o posicionamento.

Os parlamentares Beto Pereira (PSDB), Bia Cavassa (PSDB), Rose Modesto (PSDB) e Loester Trutis (PSL) não responderam à reportagem.

Assembleia Legislativa – O deputado estadual Renan Contar (PSL) é um dos organizadores da manifestação pró-Bolsonaro desta terça-feira (07). Apesar disso, ele não convidou os colegas para participarem. Quem confirmou que vai de forma voluntária são os deputados João Henrique Catan (PL), Herculano Borges (Solidariedade) e Gerson Claro (PP), na Capital e Evander Vendramini (PP), em Corumbá.

Os petistas Pedro Kemp e Amarildo Cruz estarão em Campo Grande, participando do movimento organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), chamado Grito dos Excluídos. A reportagem tentou um pronunciamento oficial em relação a orientação para os servidores da Casa de Leis quanto a participação nos protestos, mas não obteve resposta.

Confirmam que não vão participar de nenhuma das duas manifestações os deputados: Felipe Orro (PSDB), Jamilson Name (sem partido), Marcio Fernandes (MDB), Antônio Vaz (Republicanos), Neno Razuk (PTB) e Eduardo Rocha (MDB).

Não responderam à reportagem, o presidente do Legislativo Paulo Corrêa (PSDB), José Carlos Barbosa (DEM), Lucas de Lima (Solidariedade), Lídio Lopes (Patriota), Londres Machado (PSD), Mara Caseiro (PSDB), Rinaldo Modesto (PSDB), Marçal Filho (PSDB), Renato Câmara (MDB) e Zé Teixeira (DEM).

Câmara Municipal – O vereador Clodoilson Pires (Podemos) vai para a rua, conforme publicado nas redes sociais dele. “Está chegando o dia de nos manifestarmos em prol da liberdade e da democracia”, diz em postagem no Instagram.

Já André Soares, o “Professor André” (Rede) ficará em casa, rezando com os pets. “Não vou e estou fazendo divulgação para que as pessoas fiquem em casa, curtirem suas famílias e animais e orar pelo Brasil”.

Confirmaram ausência nas manifestações, os vereadores Juari Lopes (PSDB), Ronilço Cruz (Podemos), Otávio Trad (PSD) e Ayrton Araújo (PT). Todos alegaram torcer por uma manifestação pacífica. “Não vou. Vou ler um bom livro e torcer por uma educação de sucesso”, justificou Juari.

O petista Ayrton Araújo disse que não estará no Grito dos Excluídos. “Não é porque não quero ou acho que é perigoso. Meu filho está saindo do hospital hoje, depois de internado por um bom tempo, por isso, vou ficar com ele e a família. Não estou sendo egoísta, mas vou estar ao lado da família. Mas acredito que as coisas tendem a melhorar no nosso país”.

A colega de bancada, vereadora Camila Jara estará representando o PT, na manifestação da CUT (Central Única dos Trabalhadores). "Não faria sentido não participar de um ato desse em um momento em que o Brasil tem mais da metade da população que vive insegurança alimentar, 14 milhões de desempregados, preços altíssimos de alimentos, gás, que impacta na vida de todos nós. Por entender que é um momento de manifestar contra todo esse desmonte do Estado brasileiro, de gritar por toda essa população que vem sofrendo, estarei presente”.