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Política

Vereadores aprovam aumento em salário de prefeito do interior para R$ 30,3 mil

Valor está sem reajuste há 10 anos, segundo presidente da Câmara de Bataguassu, Mauro de Souza (PSDB)

Caroline Maldonado | 01/11/2022 10:15
Fachada da Prefeitura Municipal de Bataguassu. (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Fachada da Prefeitura Municipal de Bataguassu. (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Vereadores de Bataguassu, a 313 quilômetros da Capital, aprovaram aumento de R$ 9,5 mil para o salário do prefeito Akira Otsubo (MDB), além de reajustes à vice-prefeita Zélia Bonfim Das Virgens (MDB) e aos secretários municipais.

Se o projeto de lei 17/2022 for sancionado pelo prefeito, o próprio salário passará de R$ 20,8 mil para R$ 30,3 mil. O valor atual está perto do concedido à prefeita da Capital, Adriane Lopes (Patriota), que recebe R$ 21,2 mil e também deve ter reajuste, já em discussão entre os vereadores de Campo Grande.

A remuneração mensal da vice-prefeita de Bataguassu vai para R$ 15,1 mil e dos secretários passa a ser de R$ 12,4 mil, conforme o projeto de lei. A proposta, que partiu da mesa diretora, foi aprovada na segunda-feira (24).

Motivo - O presidente da Câmara, Mauro de Souza (PSDB), explicou que o valor está sem reajuste há 10 anos, por isso foi apresentado o projeto.

“Sempre houve reajustes, mas a partir de 2013 não teve mais, porque o ex-prefeito era um delegado que optou pelo salário de delegado, então ele não aceitava reajuste, não deixava nem fazer projeto para isso. Então ficou defasado esse valor”, comentou Mauro.

Segundo o vereador o salário dos secretários hoje é de aproximadamente R$ 10,9 mil, ou seja, o aumento previsto é de cerca de R$ 1,5 mil.

Votação - Nenhum vereador votou contra o projeto. Dois deles, César de Souza Martins (MDB) e André Luiz de Souza Bezerra (PDT), decidiram não participar da votação, enquanto os outros oito parlamentares votaram a favor dos reajustes.

A reportagem não conseguiu falar por telefone com o prefeito de Bataguassu. O presidente da Câmara acredita que o chefe do Executivo vai sancionar o texto aprovado pelos parlamentares.

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