Condenado por matar advogada, médico começa a cumprir pena
Ele foi condenado por dirigir bêbado e ocasionar três acidentes graves na capital, incluindo morte em 2017
Condenado em três processos relacionados a acidentes de trânsito, o médico João Pedro da Silva Miranda Jorge se apresentou à unidade prisional de regime semiaberto na tarde da última quarta-feira (19). Após cerca de oito anos da morte da advogada Carolina Albuquerque Macedo, no trânsito, João Pedro finalmente se entregou e começa a cumprir sua pena.
RESUMO
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O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, condenado em três processos relacionados a acidentes de trânsito, se apresentou à unidade prisional de regime semiaberto na última quarta-feira (19), cerca de oito anos após matar uma advogada no trânsito. Ele deve cumprir 6 anos e 20 dias de pena, tendo já cumprido 10% desse período. A justiça determinou que o médico teria 48 horas para se apresentar, sob risco da expedição de mandado de prisão. Em 2017, ele causou uma colisão que resultou na morte da advogada Carolina Albuquerque Macedo, de 24 anos, sendo condenado a dois anos e sete meses de prisão no regime semiaberto. Em junho de 2023, o médico se envolveu em outro acidente, no qual uma mulher ficou gravemente ferida após seu carro ser atingido pela caminhonete dirigida por João Pedro.
De acordo com o SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado), o médico deve cumprir 6 anos e 20 dias de pena, tendo já cumprido 10% desse período (5 meses e 9 dias). Na última terça-feira (18), a Justiça determinou que o médico teria 48 horas para se apresentar, sob risco de expedição de mandado de prisão.
A defesa do médico chegou a solicitar prorrogação do prazo, que foi negada pelo juiz titular da vara, Albino Coimbra Neto. A defesa argumentava que precisava de mais tempo para juntar documentos que comprovassem que, no período em que esteve em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, permaneceu em sua residência durante as férias acadêmicas. De acordo com o Tribunal de Justiça, o objetivo era que esse período fosse contabilizado para fins de detração da pena, fato contestado pelo juiz.
O caso - João Pedro já se envolveu em três acidentes graves em Campo Grande e, na última terça-feira, recebeu a última das condenações, que adicionou mais dois anos em regime semiaberto à sua sentença final. Em 2 de novembro de 2017, também sob influência de álcool, ele causou uma colisão que resultou na morte da advogada Carolina Albuquerque Macedo, de 24 anos. Por esse crime, João Pedro foi condenado a dois anos e sete meses de prisão no regime semiaberto.
No dia 8 de junho de 2023, o médico se envolveu em outro acidente, desta vez no cruzamento das avenidas Paulo Coelho Machado com a Rubens Gil de Camilo, no Bairro Santa Fé. Uma mulher ficou gravemente ferida após seu carro ser atingido pela caminhonete Amarok dirigida por João Pedro. A vítima ficou presa às ferragens e, de acordo com o Ministério Público, ficou impossibilitada de andar por pelo menos 90 dias devido aos danos no quadril. Apesar de ter sido preso em junho de 2023, João Pedro foi solto pouco mais de um mês depois, em 13 de julho. Por este crime, foi condenado a 2 anos e 6 meses, em regime semiaberto, sem substituição.
Em uma terceira condenação, também por conduzir veículo automotor embriagado em 21 de janeiro de 2017, foi condenado por lesão corporal culposa, somando mais 9 meses e 10 dias de detenção à sua pena.
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