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Cidades

Ninguém procurou ainda pelo corpo de "Zezinho", pistoleiro morto em confronto

Itep, em Natal, informou que já feita a identificação de José Moreira Freires, mas não foi aberto tramite de liberação

Marta Ferreira | 17/12/2020 07:31
Itep, localizado em Natal, para onde foi levado o corpo de José Moreira Freires. (Foto: Tribuna do Norte)
Itep, localizado em Natal, para onde foi levado o corpo de José Moreira Freires. (Foto: Tribuna do Norte)

O corpo de José Moreira Freires, o “Zezinho”, 46 anos, está no Itep (Instituto Técnico Científico de Perícia), localizado em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul desde abril de 2019, ele foi morto em confronto com a polícia potiguar na segunda-feira (15), na zona rural do município de Lagoa de Pedras, a 59 km da capital do estado nordestino.

A informação obtida pela reportagem junto ao instituto de medicina legal é que o corpo havia sido identificado formalmente e está liberado, mas nenhum familiar se apresentou para os procedimentos necessários.

Pelo que o Campo Grande News apurou junto a funerárias e cemitérios de Campo Grande, não foi feito contado para o traslado ou sepultamento.

Condenado pela execução do delegado aposentado Paulo Magalhes, ocorrida em 2013, José Moreira Freires tinha endereço fixo no Bairro Moreninhas, onde vivia com a esposa e filhos. A pena foi de 18 anos, mas ele conseguiu decisão para aguardar em liberdade, usando tornozeleira, o recurso contra a decisão,

Nesse intervalo, envolveu-se em outros crimes, inclusive de pistolagem, conforme as investigações da Operação Omertà.

Confronto – Com dois mandados de prisão em aberto, pela condenação por assassinato e por integrar milícia armada alvo da Omertà, “Zezinho” havia sumido nos últimos dias de abril de 2019, após a morte por engano do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, crime pelo qual também é réu.

Ele é suspeito, ainda, de participação em pelo menos mais duas execuções sob ordens da milícia armada.

Com a morte dele,  fica extinta a punibilidade pela condenação que já tem. Em relação aos outros crimes, embora morto os passos de “Zezinho” continuarão sob investigação, pois a polícia quer traçar suas relações para encontrar provas relacionadas aos outros crimes.

José Moreira Freires durante julgamento em que foi condenado a 18 anos de prisão pela morte do delegado aposentado Paulo Magalhães, em 2018. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
José Moreira Freires durante julgamento em que foi condenado a 18 anos de prisão pela morte do delegado aposentado Paulo Magalhães, em 2018. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)


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