Reinaldo diz que eventuais excessos em confronto com morte serão investigados
Governdor diz que PM foi acionada para manutenção da lei e da ordem em Amambai
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, disse que “se houve excessos” na ação do BPChoque (Batalhão de Policiamento do Choque) em Amambai, a 351 quilômetros de Campo Grande, isso será apurado pela Corregedoria da PM (Policia Militar), assim como a Justiça estadual.
Reinado falou sobre o confronto que terminou com um indígena morto e outras 10 pessoas feridas, sendo sete guarani-kaiowá e três policiais militares, durante lançamento do Brasil Ride Warm Up 2022 – Maratona das Araras, na Governadoria.
“Se houve excesso [PM], a Corregedoria vai apurar; se houve excesso dos outros lados, a Justiça vai punir os responsáveis”, disse governador.
Governador também citou o mesmo argumento usado pelo titular da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, de que a situação envolvia “pessoas que trabalham em lavoura de maconha no lado paraguaio”. Reinaldo diz que “isso está sendo apurado”.
Segundo Reinaldo, “PM será acionada na manutenção da lei e da ordem, para atender cidadão de bem e que quer viver pacificamente”.
Ontem, o índigena Vito Fernandes, 42 anos, morto em confronto, foi sepultado na área de confronto, após acordo firmando entre MPF (Ministério Público Federal), Defensoria Pública da União e representantes da VT Brasil, proprietária da Fazenda Bordas da Mata.
Oito indígenas chegaram a ser presos por dano, violação de domicílio e tentativa de homicídio, este caso, por conta dos tiros disparados em direção da aeronave da Sejusp. Por falta de provas, a juíza da audiência de custódia liberou os suspeitos por falta de provas.