ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Reinaldo diz que eventuais excessos em confronto com morte serão investigados

Governdor diz que PM foi acionada para manutenção da lei e da ordem em Amambai

Silvia Frias e Adriel Mattos | 28/06/2022 10:57
Governador Reinaldo Azambuja falou sobre confronto durante lançamento de etapa de mountain bike (Foto: Marcos Maluf)
Governador Reinaldo Azambuja falou sobre confronto durante lançamento de etapa de mountain bike (Foto: Marcos Maluf)

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, disse que “se houve excessos” na ação do BPChoque (Batalhão de Policiamento do Choque) em Amambai, a 351 quilômetros de Campo Grande, isso será apurado pela Corregedoria da PM (Policia Militar), assim como a Justiça estadual.

Reinado falou sobre o confronto que terminou com um indígena morto e outras 10 pessoas feridas, sendo sete guarani-kaiowá e três policiais militares, durante lançamento do Brasil Ride Warm Up 2022 – Maratona das Araras, na Governadoria.

“Se houve excesso [PM], a Corregedoria vai apurar; se houve excesso dos outros lados, a Justiça vai punir os responsáveis”, disse governador.

Governador também citou o mesmo argumento usado pelo titular da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira, de que a situação envolvia “pessoas que trabalham em lavoura de maconha no lado paraguaio”. Reinaldo diz que “isso está sendo apurado”.

Segundo Reinaldo, “PM será acionada na manutenção da lei e da ordem, para atender cidadão de bem e que quer viver pacificamente”.

Ontem, o índigena Vito Fernandes, 42 anos, morto em confronto, foi sepultado na área de confronto, após acordo firmando entre MPF (Ministério Público Federal), Defensoria Pública da União e representantes da VT Brasil, proprietária da Fazenda Bordas da Mata.

Oito indígenas chegaram a ser presos por dano, violação de domicílio e tentativa de homicídio, este caso, por conta dos tiros disparados em direção da aeronave da Sejusp. Por falta de provas, a juíza da audiência de custódia liberou os suspeitos por falta de provas.

Nos siga no Google Notícias