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Capital

Defesa de Zeolla vai chamar procuradores e familiares para júri

Nadyenka Castro | 05/04/2011 14:49

Elas irão testemunhar a favor de assassino confesso

Carlos Alberto Zeolla alega que matou o sobrinho porque este agrediu o avô. (Foto: Arquivo)
Carlos Alberto Zeolla alega que matou o sobrinho porque este agrediu o avô. (Foto: Arquivo)

Familiares e ex-colegas do procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, assassino confesso do sobrinho, serão chamados pela defesa dele para testemunhar a favor durante o júri popular, cuja data ainda não foi marcada.

O advogado de Zeolla, Ricardo Trad, explicou que serão chamados procuradores de Justiça que trabalharam com ele e também pessoas da família que presenciaram a suposta agressão que teria motivado o assassinato.

Ricardo Trad explica que a lei prevê até oito testemunhas, mas ele ainda não sabe quantas irá chamar.

Carlos Alberto Zeolla é assassino confesso do sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeola. Ele matou o rapaz com um tiro em março de 2009, em Campo Grande, quando este seguia para academia de ginástica.

Após o crime, o servidor público aposentado fugiu e foi preso em casa. Ele negou inicialmente o homicídio. A confissão foi feita no dia seguinte ao procurador-geral do Ministério Público Estadual na época.

O procurador aposentado alegou que matou o sobrinho porque este agrediu o avô durante uma briga no dia anterior. Revoltado com a situação do pai, Zeolla então matou Cláudio.

Zeolla estava na ativa na época do crime e o caso tramitou no Tribunal de Justiça. Como foi aposentado devido a problemas psiquiátricos, o processo passou a tramitar em primeira instância e o procurador vai então a júri popular.

A data do julgamento deve ser marcada nos próximos dias. Ele está em prisão hospitalar em uma clínica particular da Capital.

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