ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Documentos que garantiriam saída de famílias do Mandela queimaram, diz prefeita

Ela afirmou que processo estava em fase final e terá continuidade, mesmo assim

Por Cassia Modena e Antonio Bispo | 17/11/2023 08:12
Prefeita Adriane Lopes voltou na Favela do Mandela nesta manhã (Foto: Marcos Maluf)
Prefeita Adriane Lopes voltou na Favela do Mandela nesta manhã (Foto: Marcos Maluf)

As famílias que viviam na favela do Mandela, erguida desde 2016 no prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, estavam com documentação relacionada à regularização fundiária em processo de finalização, antes de incêndio com causa ainda desconhecida atingir os barracos nesta quinta-feira (16).

Em outra visita ao que sobrou dos barracos nesta manhã (17), a prefeita Adriane Lopes disse que esses papéis importantes foram consumidos pelo fogo. "Há um mês, nós estávamos finalizando a documentação dessas pessoas, que agora perderam até isso nesse incêndio", contou.

Segundo Adriane, as famílias já estavam em processo de regularização fundiária. Ele consiste em identificar moradias urbanas informais, organizá-las e assegurar a criação de outras em local adequado e com estrutura e serviços mínimos.

O que restou de uma comunidade inteira (Foto: Marcos Maluf)
O que restou de uma comunidade inteira (Foto: Marcos Maluf)

"Então, agora a gente retoma essas ações e nós vamos seguir avançando nesse processo de regularização", resumiu a prefeita sobre os próximos passos.

Em janeiro deste ano, a Prefeitura de Campo Grande informou que vai criar o Residencial Mandela I, II e III e construir 220 casas para reassentar as famílias. Um termo de colaboração entre o Governo Federal, o Município e o fundo social constituído pela concessionária Águas Guariroba garantirá o custeio da obra, previsto em R$ 17.106.894,12 .

Maior tragédia - Adriane Lopes também ressaltou que o incêndio é "a maior tragédia" já registrada em comunidades assim de Campo Grande. O Corpo de Bombeiros vistoria o local para dar continuidade às apurações sobre o que a causou.

Recursos foram garantidos em janeiro, mas construção de residencial não avançou (Foto: Marcos Maluf)
Recursos foram garantidos em janeiro, mas construção de residencial não avançou (Foto: Marcos Maluf)

Enquanto isso, famílias estão alocadas provisoriamente em tendas fornecidas pelo Exército e em abrigos improvisados pela prefeitura.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias