Em casa, filho de advogada morta em acidente tem dificuldade para andar
O menino ficou internado quatro dias na Santa Casa de Campo Grande
O filho da advogada Carolina Albuquerque Machado, morta em um acidente de trânsito na madrugada de quinta-feira (2), já se recupera em casa, mas segundo o avô, Lázaro Barbosa Machado, de 63 anos, está com dificuldade para andar. O menino, de 3 anos, estava com a mãe e conforme a polícia, só sobreviveu porque estava na cadeirinha.
“Ele está bem. Mas tá com um probleminha na perna direita, não está conseguindo andar”, contou o avô do menino. Depois do acidente, a criança foi socorrida para a Santa Casa de Campo Grande, onde permaneceu internada até este domingo (5).
Mesmo preso à cadeirinha, o menino sofreu luxação na clavícula e várias lesões pelo corpo. “O cinto e a cadeirinha salvou a vida dessa criança. Se ele não estivesse na cadeirinha, teria sido lançado para fora do carro, e a proteção de pescoço também evitou lesão na coluna”, explicou o delegado Enilton Zalla, plantonista que atendeu o caso.
“A mãe dele foi bem responsável. Ela tinha esse cuidado. Se não tivesse preso ele teria sido jogado para longe”, afirmou Lázaro. Agora a preocupação da família é a recuperação total do menino. “Não sabemos se é reflexo do tempo que ele passou deitado, ou alguma problemas”, contou o avô. A criança deve passar por novos exames ainda nesta segunda-feira.
Enquanto se recupera, o menino permanece com a avó materna, Maria Auxiliadora Batista Albuquerque, que deve compartilhar a guarda com o pai do neto. “Ele vai precisar muito da avó”.
Acidente - O acidente aconteceu por volta da meia-noite e meia de quinta-feira (2), no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Paulo Coelho Machado, em frente ao Shopping Campo Grande.
Carolina voltava de um encontro com as amigas, quando teve o VW Fox que dirigia atingido pela caminhonete Nissan Frontier, conduzida por João Pedro, que segundo o BPTran (Batalhão de Polícia de Militar de Trânsito), trafegava em torno de 160 km/h.
Após a batida, o rapaz fugiu a pé sem prestar socorro. O filho de Carolina, de 3 anos e 8 meses, que seguia na cadeirinha no banco traseiro fraturou a clavícula. A criança recebeu alta no fim da manhã de ontem (5).