Mais uma testemunha é ouvida sobre racha e inquérito será concluído amanhã
A Polícia Civil ouviu na tarde desta terça-feira mais uma testemunha sobre o racha que terminou em acidente e morte na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, no dia 31 de março. O delegado responsável pelas investigações, Natanael Balduíno, deve concluir o inquérito nesta quarta-feira.
A testemunha ouvida hoje é uma mulher de 57 anos que estava com o marido no carro e viu o C3, um Polo e mais um terceiro veículo de cor escura acelerando, aguardando a cor verde do semáforo em frente à Praça Guia Lopes, onde as avenidas Afonso Pena e Duque de Caxias se juntam.
De acordo com o delegado, a mulher contou também que somente o C3 e o Polo saíram juntos e que o outro veículo virou. Ela não testemunhou o momento da colisão, mas, como continuou reto pela Duque de Caxias, viu que os automóveis tinham se envolvido em acidente.
Natanael Balduíno explica que nenhuma das 12 testemunhas ouvidas viu o acidente. Cada uma relata um momento antes da colisão. As declarações se assemelham a versão do motorista do C3, Ryan Douglas Werner, que está preso por homicídio doloso, lesão corporal culposa e racha. Crimes pelos quais deve ser indiciado.
Conforme o delegado, Ryan confirma que ele acelerou o C3 e que o motorista de um Celta vermelho também, mas, que a disputa de velocidade foi com o Polo. O Polo era dirigido por Marcus Vinícius Henrique de Abreu, que morreu horas depois da colisão na Santa Casa.
A namorada de Marcus, Letícia Souza dos Santos, 23 anos, também estava no carro, que derrubou um poste. Ela quebrou o braço esquerdo, passou por cirurgia, mas já recebeu alta. À Polícia e à imprensa afirmou que o companheiro não participava da disputa.