ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 32º

Capital

Marquinhos vai acionar Justiça para evitar greve dos médicos na segunda

Oficio entregue pelo SindMed comunica que paralisação tem duração de dez dias

Yarima Mecchi | 22/06/2017 12:37
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marcos Ermínio).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Foto: Marcos Ermínio).

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que vai acionar a Justiça para evitar a greve dos médicos programada para começar na segunda-feira (26). No fim da manhã desta quinta-feira (22) a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) recebeu o oficio do SindMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) comunicando a paralisação da categoria com validade por dez dias.

"Vamos a Justiça dizer quer fizemos a proposta e o salário esta em dia. Fizemos proposta acima da inflação. É a categoria com maior salário e a única que recebei proposta de reajuste acima da inflação", destacou Marquinhos.

Ele justifica que os médicos estão usando a greve como uma forma de pressionar a Prefeitura de Campo Grande para um reajuste que a administração não tem como conceder.

"Querem utilizar isso daí como forma de pressionar. Sabem a situação da Prefeitura de Campo Grande, sabem das receita e despesas. Só entrar no portal da transparência e ver", declarou.

De acordo com a Sesau, o oficio entregue pelo sindicato comunica que a greve tem duração de dez dias e que 70% dos médicos ambulatoriais e 30% dos plantonistas de urgência e emergência vão parar suas atividades. A secretaria vai encaminhar o documento para a PGM (Procuradoria Geral do Município).

"Eu ainda não recebi nada, mas fico chateado porque é a categoria melhor remunerada da prefeitura. Estamos tentando reabastecer os medicamentos, comprando material para reequipar as UPA's (Unidades de Pronto Atendimento), reformando unidades com dificuldade, adquirindo caderias de rodas", lembrou.

O prefeito está confiante que vai conseguir suspender a greve com a ação na Justiça e vai acionar a PGM, ele descarta a possibilidade de encaminhar uma nova proposta para o sindicato.

"O que a gente teve condições de fazer, a gente fez. É a proposta com maior reajuste de todas as categorias. Não tenho dúvida que o judiciário vai entender. Isso é um ato extremante infeliz por parte do sindicato e vai causar um prejuízo a Campo Grande", afirmou.

Paralisação - Durante coletiva de imprensa na terça-feira (20), os médicos explicaram os motivos de reinjetarem a proposta da Prefeitura de Campo Grande e a classificaram como indecorosa, absurda, fizeram várias críticas e confirmaram greve por tempo indeterminado. A proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho.

A alternativa do executivo municipal, foi negada pelos profissionais da saúde, após ser amplamente debatida em assembleia.

A última proposta feita pela classe à prefeitura - e que foi recusada -, de acordo com os profissionais, proporcionaria uma economia de R$ 3,8 milhões aos cofres públicos, baseada no corte de gratificações aos médicos.

Nos siga no Google Notícias