ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Menina denuncia irmão do padrasto por abusos sexuais em Campo Grande

Pai da criança desconfiou do comportamento dela e pediu que irmã conversasse, descobrindo os abusos

Liana Feitosa e Ana Beatriz Rodrigues | 20/02/2022 10:36
Menina de 7 anos foi abusada pelo irmão do padastro. (Foto: Henrique Kawaminami)
Menina de 7 anos foi abusada pelo irmão do padastro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Uma menina de 7 anos denunciou o tio de consideração de abuso sexual. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande, ontem. O pai percebeu mudanças no comportamento da menina e pediu que a irmã mais velha conversasse com a criança para saber o que estava acontecendo.

A família mora na região do Imbirussu. A vítima, então, relatou que o irmão do padrasto dela - com quem a mãe da vítima é atualmente casada - introduzia o dedo na menina sempre que ela ia até à casa da mãe do padrasto.

A criança também contou que ele também mostrava vídeos pornográficos no celular e até já ficou nu na presença dela, segundo relatos dela à irmã.

Diante da situação, a família procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência. A mãe ficou transtornada, dizendo que não sabia o que estava acontecendo com sua filha.

A polícia, então, se deslocou até a residência do suposto autor. No local, a mãe dele foi encontrada e disse que soube da situação, pois a vítima já havia relatado a ela os abusos.

De acordo com o registro policial, a avó apenas chorou diante das informações da menina, mas não relatou o caso para ninguém. Na presença da polícia, ela então chamou o filho, acusado dos abusos, para conversar com os agentes.

O suspeito confirmou que a criança sempre vai à sua casa, mas negou ter cometido qualquer abuso dizendo que “jamais faria uma coisa dessa”, e se dispôs a acompanhar a equipe até a delegacia para esclarecer os fatos. O caso está sendo investigado pela Deam.

Nos siga no Google Notícias